MEU LIVRO= JESUS A RESPLANDECENTE ESTRELA DA MANHA




  JESUS A RESPLANDECENTE ESTRELA DA MANHÃ.
Amigos e irmãos na fé em Cristo Jesus, agradeço   primeiro, a Deus, por me conceder a honra de proclamar essas mensagens através do meu livro. Quero deixar bem claro aos meus leitores que o conteúdo deste livro é de extrema importância para todos que esperam a vinda do senhor Jesus, e peço a compreensão dos irmãos com relação aos temas abordados que podem ser considerados polêmicos   porém são verdadeiros e tem respaldo bíblico.
Amados, em meio a nossa caminhada rumo ao céu, a bíblia nos mostra temas polêmicos como por   exemplo, irmão matar irmão, pai oferecer filho a sacrifício, homem de Deus mentir pra salvar sua vida, homem com nome de usurpador, nora que se passou por prostituta para ficar com  o sogro somente para ter de volta sua honra, irmão com irmã causando incesto, a jumenta que falou com um profeta desobediente e leão que também matou profeta desobediente, então, a bíblia está repleta de temas polêmicos, se eu fosse citar todos, o livro se tornaria uma enciclopédia...
Na minha trajetória de vida não passou pela minha cabeça, nem sonhado muito menos planejado fazer parte de um tema polêmico como   esses que acabei de citar, quero relatar algo que pode parecer obscuro, ou ser considerado um delírio, ou até mesmo  loucura, mas não foi visão, muito menos sonho e sim real. Pode uma pedra falar com alguém? Pode uma planta bater palmas? Quero dizer a vocês que sim, pois sou testemunha ocular e auditiva.
Estando eu em um assentamento, a trabalho, ao sentar-me em um determinado local cercado de árvores para amenizar o calor, com bastante pedras no local, quando derepente estando eu meditando a palavra de Deus, preparando um sermão como de costume eu fazia, abri a bíblia e li um versículo e comecei a meditar, para transforma-lo em um sermão que iria pregar posteriormente em uma igreja, quando de repente escutei uma voz  me pergunando: Porque tu estás ancioso? Porque na tua oração pediu pra que eu te tirasse da terra? O teu tempo ainda não chegou... No momento pensei que fosse alguma brincadeira de um amigo e me levantei para olhar entre as árvores, quando derepente as árvores começaram a bater palmas como uma multidão aplaude numa apresentação, olhei para trás, na direção onde eu estava e a pedra repetiu as mesmas palavras e acrescentou: você tem que pregar sobre os telhados, no momento fiquei sem entender e saí em direção ao barraco achando que era sonho, foi um momento inusitado, no barraco não tinha ninguém, tomei uma água e voltei ao mesmo local, e a pedra me falou: Não comente com ninguém, antes do tempo. Fiquei atônito, peguei a pedra e a levei comigo e a coloquei próximo a minha rede, ali fiquei  tentando faze-la falar novamente fazendo perguntas insistentes, como não obtive respostas, a levei de volta ao mesmo local, chegando lá insisti novamente sem resposta, me ajoelhei e comecei a orar perguntando  o porque daquelas palavras e qual seria o tempo de falar já que não obtive resposta, voltei um pouco chateado, sacudi as árvores que vi batendo palmas e nenhuma se moveu, logo comecei a pensar se teria sido um delírio e voltei para o barraco. Chegando lá, voltei a orar e pedi que Deus me mostrasse uma explicação para tudo aquilo que tinha acontecido e como as pessoas reagiriam quando eu contasse. A reação da primeira pessoa a qual contei o que havia acontecido, me agrediu verbalmente  afirmando ser loucura minha, chegando ao ponto de dizer que eu precisava ser internado, por ser uma pessoa de minha confiança a decepção foi muito grande a ponto de eu decidir não comentar com mais ninguém, porque se a pessoa em quem eu mais confiava, me chamou de louco imagine o que pensariam  as outras pessoas...Pois é amados, no local onde a pedra havia falado, fiquei fazendo orações continuamente esperando obter respostas e durante quase vinte dias, nada de respostas. Após esses dias de oração, numa certa noite chegando lá, estava tudo queimado, o dono do terreno havia tocado fogo para fazer plantio levando as pedras para fazer alicerce de sua casa. Fui até a casa do cidadão procurar saber onde ele havia colocado as pedras, ao chegar ele me falou que havia usado as pedras para fazer o alicerce e me perguntou qual o meu interesse pelas pedras, disse que queria compra-las, eu insisti na compra achando que as pedras estaria só colocadas no local, foi quando ele me mostrou e vi que já tinha cimento misturado, voltei decepcionado e ele ficou meio confuso pela minha insistência em comprar as pedras. Ao chegar em casa voltei às minhas orações pedindo a Deus revelação em sonhos, visão, o porque daquelas palavras.
 Passado alguns dias, ao abrir a bíblia no livro de Josué, nos cap. 22 à 24, comecei a ler e quando cheguei no cap.24 vs.26 ao 28, Deus me deu a resposta a qual eu tanto busquei, fiquei maravilhado por ter descoberto que não estava louco, que realmente pedra fala. Então li o versículo que diz: E Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus e tomou uma grande pedra e erigiu (ergueu ou levantou) debaixo de um carvalho que estava junto ao santuário do senhor e disse Josué a todo povo: Eis que esta pedra nos será por testemunho; pois ela ouviu todas as palavras que o senhor nos tem dito; e também será testemunha contra vós para que não mintas a vosso Deus. Além de ficar alegre comecei a entender e a estudar sobre pedra na bíblia, se você nunca tinha observado vamos dar um passeio em cada detalhe sobre pedras, citadas na bíblia. Deus me mostrou várias passagens e eu fiquei abismado quando, depois de ler sobre todas essas passagens, em um sonho Deus disse: E agora filho, tu entendestes? Eu acordando um pouco assustado, fui entender porque muitas vezes na nossa trajetória do evangelho andamos sempre na contra mão desse mundo e somos chamados de loucos porque as coisas espirituais para o homem parecem loucuras, então comecei a entender o propósito de Deus na minha vida. Amados e queridos irmãos, quando Deus tem um propósito na vida de cada um de nós ele as vezes nos faz passar por momentos constrangedores ,como esse que relatei. Diante do acontecido comecei a ler a bíblia e encontrei passagens a qual homens de Deus passaram por essa mesma situação, como por exemplo Jacó no livro de GN cap.28 vers,11, que diz assim: Chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto e tomou uma das pedras daquela lugar, e a pôs por sua cabeceira e deitou-se naquele lugar e sonhou: e eis que era posta na terra uma escada cujo topo topava nos  céus;  e eis que os anjos de Deus subiam e desciam com ela e eis que o senhor estava em cima dela e disse;

EU SOU O SENHOR, O DEUS DE ABRAÃO TEU PAI E O DEUS DE ISAQUE.
 Esta terra em que estás deitado ta darei a ti e à tua semente e a tua semente será como o pó da terra e estenderse-a ao  ocidente e ao oriente e ao norte e ao sul e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra e eis que estou contigo e te guardarei por onde quer que fores te farei tornar essa terra porque te não deixarei até que haja feito o que eu tenho dito. Acordando pois Jacó do seu sonho disse: na verdade o senhor está nesse lugar e eu não sabia e temeu e disse: quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus e esta é a porta dos céus. Então levantou jacó pela manhã de madrugada e tomou a pedra que ele tinha posto por sua cabeceira e derramou azeite por cima dela e chamou aquele lugar de Betel. Me  maravilhei com esse versículo o qual Deus me mostrou que uma pedra também ungida com óleo além de falar, ouvir e testemunhar ela serviu de escada pra o céu e de betel que significa a casa de Deus. Amados e queridos irmãos na fé em cristo jesus, a pedra é tão fundamental e usada na bíblia que as vezes eu passava e não percebia a sua importância na trajetória dos homens de Deus. Certa vez Jacó ao voltar da casa de Labão após ter trabalhado 14 anos e casar-se com as filhas de labão, em seu regresso a sua terra depois de ter feito fortuna, causou inveja a labão, esse veio ao seu encontro em Galeed, então labão disse a jacó: Estas filhas são minhas filhas, estes rebanhos são meus rebanhos e tudo que tu vês é meu e o que eu farei hoje? agora venha e façamos um concerto (aliança) eu e tu , e que seja por testemunha entre eu e ti , então tomou uma pedra e erigiu (ergueu) por coluna e disse jacó aos seus irmãos, ajuntai pedra, e fizeram um montão e comeram ali naquele montão de pedra e chamou labão, Jegar-saaduta, porém jacó chamou galeed, então disse labão, este montão de pedra seja por testemunha entre mim e ti, e depois que você se apartar de mim você não maltrate minhas filhas e que este montão de pedras e esta coluna de pedras serão testemunhas de que você não vai passar pra cá e nem eu pra lá. Mais uma vez a pedra serviu de testemunha entre Labão e Jacó.

 A PEDRA QUE ALERTA:  
GERIONESJESUS.BLOGSPOT.COM
   (((((( A NOVA REDE SOCIAL QUE ESTÁ CHEGANDO))))) 
  NA DECADA DE 70 E 80 CHEGARIA E CHGOU A TV, LOGO DEPOIS NOS ANOS 80 MAIS PRESCISAMENTE ANOS 90 COM ACESSO A TODOS; A INTERNET  LEVANDO EM CONTA A TELEVISÃO A INTERNET, COM SUAS JANELAS ABRIU SE UM MUNDO TOTALMENTE VIRTUAL ,BATENDO DE FRENTE COM O MUNDO ESPIRITUAL
·        VIRTUAL VS ESPIRÍTUAL
·        NO ANO DE 2018 C HEGARÁ A NOVA, E MAIS IMPACTANTE REDE SOCIAL DO FUTURO:
·        MAIS ANTES QUERO FALAR SOBRE UMA QUE ESTÁ NO MOMENTO SE DESTACANDO
·        EXEMPLO EM UMA REDE SOCIAL CHAMADA facebook: AS PESSOAS MANDA VIDEOS E RECEBEM TRASMISÃO AO VIVO: PORQUE O (( F )) É MINUSCULO???? E A PREDOMINANCIA É AZUL? O(((( f))) NÃO ESTÁ CENTRALIZADO; ELE ESTÁ MAIS PRA DIREITA PORQUE? E POQUE O NOME FACE DO LIVRO OU EM OUTRAS TRADUÇOES ROSTO DO LIVRO???
·        QUERIDOS  ESTÁ CHEGANDO A MAIS NOVA TECONOLOGIA AVANÇADA EM TERMOS DE REDE SOCIAL, ELA VEM COM UM DISPOSITIVO, EM QUE VOCÊ SE CONECTA COM OUTRA PESSOA E FAZEM SEXO A DISTANCIA; SEM SE TOCAR, MAIS VOCÊ VAI VIVER AQUELA SENÇÃO NO MUNDO VIRTUAL, EXEMPLO UMA PESSOA DO RIO DE JANEIRO SE CONECTA COM UMA PESSOA DO MARANHÃO E AMBAS TEM RELAÇOES VIRTUAIS SEM NEM MESMO SE CONHECEREM PESSOALMENTE SÓ NO VIRTUAL; A PESSOA ENTRA PRA DENTRO DO MUNDO VIRTUAL, SENTE PRAZER NO MUNDO REAL, COMO SE ESTIVESSE VIVENCIANDO AQUELE MOMENTO NA REALIDADE. AI TE PERGUNTO QUEM VAI ESTÁ PREPARADO???O SENHOR JESUS  QUANDO  VOLTAR  VAI ACHA  ALGUÉM FIEL???
·        MATEUS 24:22
·        SE AQUELES DIAS NÃO FOSSEM ABREVIADOS, NEM UMA CARNE SE SALVARIA;                     
   POR CAUSA DOS ESCOLHIDOS SERÃO ABREVIADOS AQUELES DIAS.


                                                                                                                                                                       
A PEDRA QUE CLAMA
Amigos e irmãos na fé em Jesus Cristo, um certo dia chegando próximo a Jerusalém numa aldeia chamada Betfagé de Betânia, ao Monte das Oliveiras, Jesus Cristo deu uma ordem a dois de seus discípulos: vão até aquela aldeia que está de frente, lá vocês encontrarão uma jumenta com um jumentinho, desamarrem-nos e tragam até mim e se alguém perguntar algo digam que o Senhor precisa deles e logo os devolverão. Ora, isso tudo aconteceu porque já estava escrito na profecia que diz: Dizei à filha de Sião, eis que teu Rei vem montado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga, (Isaías 62:11 / Zacarias 99)e um dos discípulos fez como Jesus havia ordenado, e colocaram suas vestes sobre o animal e fizeram Jesus assentar-se, e descendo Jesus aquele caminho rumo a Jerusalém, as pessoas cortavam ramos de árvores espalhavam pelo caminho, jogavam flores e clamavam dizendo, Hozana ao filho de Davi! Bendito que vem em nome do senhor! Hozana nas alturas! Paz no céu e glória nas alturas!  E quando ele entrou em Jerusalém toda cidade se alvoroçou dizendo: quem é este? E disseram à multidão, esse é Jesus o profeta de Nazaré da Galiléia. E disseram dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os seus discípulos... respondeu  Jesus, e disse-lhes: Digo-vos que se estes se calarem as próprias pedras clamarão. Amados e queridos irmão, se Jesus disse que as pedras clamam, quanto mais falar! Então comecei a entender que a dimensão da fé vai além do nosso imaginário.


A PEDRA QUE AJUDA
 1Samuel, cap.07 vs 12

Quando os filisteus ouviram que os israelitas se tinham reunido em Masfa, os príncipes filisteus avançaram contra Israel. Ao saberem, os israelitas ficaram com medo dos filisteus e pediram a Samuel:  Não deixes de clamar por nós ao Senhor nosso Deus, para que nos salve do poder dos filisteus! Amigos e irmãos na fé em Cristo Jesus, o ser  humano é  imprevisível, sempre quando as portas se fecham ou quando algo da errado em sua vida, sempre procura algo superior para suprir a sua necessidade ou fragilidade, não foi diferente com o povo de Deus. O povo de Deus tinha desobedecido e foi para uma guerra sem consultar a Deus e por isso tiveram que amargar uma derrora vergonhosa, pela primeira vez o povo de Deus foi derrotado e a consequencia foi drástica, primeiro por um erro de pessoas que se diziam ser de Deus, se dizer serem crentes e cometer pecados ocultos achando que Deus não é unipresente?! Os filhos de Eli, sacerdote, fizeram algo oculto, coisas que hoje em dia acontecem frequentemente no meio evangélico, como por exemplo, negociar a palavra de Deus, muitos pregam a palavra de Deus visando lucro em seu próprio benefício achando que é normal, mas na época da lei o povo de Deus foi evergonhado, graças a Deus pela nova aliança que é a Graça de Deus ou o Evangelho da Graça.  Deus é o mesmo de hoje, imagine só a ira de Deus sobre esses mercenários! No livro de Judas cap.1 vers.4, Deus ja tinha nos alertado que surgiriam muitos falsos mestres, mercenários que fariam negócio com a palavra de Deus, e a bíblia está se cumprindo e as pessoas não estão a perceber, e no livro de Hebreus cap.13 vers 8 diz que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, por isso assim como Deus , em forma de homem na terra se irou quando chegou no templo e achou as pessoas negociando animais e mercadorias, imagine a ira de Deus nos dias de hoje coma as pessoas fazendo negócio com a palavra de Deus?! Pela probabilidade humana e o nosso olhar carnal levndo em conta que naquela época Jesus se irou ao ponto de chicotear os animais e expulsar todos os mercadores do templo só porque eles usavam o templo como local de venda das mercadorias, imaginem que tipo de arma ele usaria agora com os mercenários que estão fazendo negócio com sua própria palavra?!  Naquela época Jesus Cristo permitiu que seu povo fosse envergonhado, perdendo uma batalha diante de seus inimigos, chegando ao ponto de Deus se entregar aos inimigos, porque a arca representava Deus, e a arca foi tomada dos israelitas, que era o povo de Deus, simplesmente porque fizeram algo que não agradou a Deus e formam envergonhados, além de perderem suas próprias vidas, os filhos de Eli, o sacerdote, Ofini e Sineias, por causa de suas desobediencias e negociar a palavra de Deus, formam  mortos e o mensageiro saiu pra contar as "boas novas", más, ao entrar na cidade encontrou Eli sentado em uma cadeira na porta de sua casa notícias e ele ja avançado na idade e no peso tbm, já não enchergava direito, quando o mensageiro começou a falar que seus filhos tinham sido mortos e a que a arca do concerto, que representava Deus, tinha sido tomada, ele caiu da cadeira quebrando o pescoço e amulher de  Sineias que estava grávida começou entrar em trabaho de parto quandfo ouviu as boas novas ao ponto de colocar o nome de seu filho Icabbor, que significa A glóriande Deus foi tomada de Israel.Com as consequencias trágicas devido ao pecado oculto e das pessoas coninventes aos erros de seus próprios filhos é o que tem acontencido no meio evangélico nos dias de hoje, nepotismo, líderes que não tem temor a palavra de Deus e consentem com o pecado de pessoas que não tem capacidade para pregar a palavra de Deus. Líderes tem se corrompido ungindo pessoas, praticando o mesmo pecado dos filhos de Eli, recebendo propinas e negando a eficáfia do evangelho de Deus, e nós irmão temos que suportar  ver cego guiando outro cego. Por isso Jesus Cristo é anossa  pedra angular de esquina, nossa de ajuda e socorro Ebenezer que nos momentos mais dificeis da nossa vida e na trajetória do povo de Deus sempre nos ajudou e continua ajudando até aqui nos ajudou o Senhor.


A PEDRA QUE ORNAMENTA
Apocalípse cap.21 vers.18,19,20,21

Amigos e irmãos na fé em Jesus Cristo,no nosso mundo o ser humano sempre correu atrás de algo de valor, ex: ouro, diamantes e qualquer tipo de pedra preciosa acarretando sobre si, uma cobiça desenfreada e muitos perderam até a vida por não alcançarem seus objetivos. Existerm sempre histórias e lendas que falam da febre do ouro o qual levou muitos seres humanos a correrem atrás desse tesouro, esquecndo, esses pobres mortais ,que o maior tesouro está sempre ao nosso lado e ele não só é um tesouro de preço incalculável como também tem uma fábrica de todo tipo de jóias e tesouros, de pedras preciosas. O livro de apocalipse caítulo 21 vs. 18,19,20,21, nos mostra que, Jesus Cristo tem uma fábrica de toda espécie de tesouro: Jaspe, ouro, safira, calcedônia, esmeralda, sardônica, sárdio, crisólito, berilo, topázio,crisópazo, jacinto, ametista, pérolas. Amigos e irmãos na fé em Cristo Jesus, eu quero lhes fazer uma pergunta e não quero que me achem crítico ou contra qualquer denominação que se auto intitule casa de Deus: Será que um Deus, que tem uma fábrica de todo tipo de tesouro, a qual existem tesouros onde eu e vc nunca  vimos nunca ouvimos falar muito menos olhar, precisaria de um mísero centavo seu, ou simplesmente obrigar pessoas que se escravisam em denominações achando que pagando dízimo vão herdar a salvação? quero deixar bem claro, amados, que o Deus todo poderoso não aceita sacrifícios, holocausto muito menos dinheiro do que a obediência. É melhor obedecer, do que sacrificar. Essa mesma pedra que ornamenta, que ajuda, que ergue, também um dia vai derrubar, simplesmente vai falar para muitos naquele dia aparta-te de mim malditos, que eu não vos conheço, pessoas vão alegrar-se dizendo: Senhor eu paguei o dízimo todo mês, achando que simplesmente fazendo sacrificio iriam herdar a salvação, quando o verdadeiro obedecer â Deus é ajudar os órfãos, os necessitados nas suas tribulações, vendo o nú o cubram dando uma de suas capas, cuidando das viúvas e amando ao próximo como a si mesmo, aí sim, você estará fazendo o verdadeiro evangelho , genuíno, de Jesus Cristo. Mas infelizmente ainda existem fariseus e saduseus, joio no meio trigo achando serem as pedras preciosas intocáveis se auto denominando melhor que seu próximo.




AS PEDRAS QUE ACUSAM, A PEDRA QUE RESTAURA
João cap.08/vs.01 ao 11

Amigos e irmãos na fé em Cristo Jesus, o mundo está repleto de pedras que acusam até mesmo no tempo de Jesus, o livro de João narra uma das mais lindas histórias que a biblia nos conta: Estando Jesus nos montes das Oliveiras, e pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo  vinha ter com ele, e assentando-se, os ensinava. E os escribas e fasiseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério: E pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada no próprio ato adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas, tu pois, que dizeis? Isto diziam, . eles, tentando-o para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se escrevia com o dedo na terra.E como inssistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E tornando a inclinar-se, escrevia na terra.Quando ouviram isso redarguidos da consciência, sairam  um a um, a começar pelos mais velhos até os últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se, Jesus, e não vendo ninguém mas do que a mulher , dissse-lhe: Mulher onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela  disse: ninguém, senhor, e disse-lhe Jesus: Nem eu tbm te condeno; vai-te, e não peques mais. Amigos e irmãos na fé em Cristo Jesus é imprescindível  o ser humano, depois de ter um encontro com Jesus, depois de transformar a velha vida em uma nova criatura, pelo sangue da aliança que foi derramado por nós, voltar a cometer os mesmos pecados não resta mais sacrifícios pela nossa vida e sim uma espectação horrivel, ardor de fogo. Amados e irmãos na fé, essa mulher depois de se arrepender e de  receber uma nova chance, uma renovação e ser defendida pela pedra angular, recebeu uma ordem, vá e não peques mais, é o que acontece muitas vezes amados e queridos  irmãos  quando aceitamos Jesus Cristo, quando fazemos uma nova aliança, quando nos tornamos uma nova criatura então começamos achar que somos os donos da razão, começamos a julgar o pecado alheio, começamos a acusar um bêbado ou um drogado, um ato de prostituição, enquanto cometemos outro tipo de pecado, simplesmente julgamos aquela atitude errada de nossos irmãos, atitude essa intransigente a qual os escribas e fariseus, naquela época faziam, trouxeram aquela mulher e começaram a acusá-la pelo ato de adultério, achando eles, serem os donos da verdade simplesmente poque pensavam que seguiam a lei e guardavam rigorosamente os mandamentos de Deus e tropeçavam no principal que era o amor e a misericórdia, achando eles que não tinham pecado colocando a palavra de Deus como mentirosa, porque a  palavra de Deus diz: Todo aquele que disser não ter pecado, é mentiroso, portanto, amigos e irmãos em Jesus,  agora, com autoridade, íntegro, puro, sem pecado, nascido sob a lei, cumpriu a lei, o único que não tinha nem cometeu pecado não acusou  aquela mulher, não a apedrejou, simplesmente a perdoou, ele era e será sempre o único no universo que tinha todas as virtudes para apedrejá-la mas ele a deu uma nova chance, porque ele veio buscar e salvar o que se havia perdido. Amigos e irmãos, quero enfatizar e trazer para nossos dias aquele encontro entre as pedras que acusam, a vítima e a pedra que restaura, peço a você amigo leitor, alguns segundos e comece a imaginar aquele momento de conflito de sentimentos, imagine aquela multidão enfurecida trazendo a mulher na força bruta, aquela mulher em meio ao desespero e terror sendo conduzida com reações agressivas, insultos, palavras de baixo calão, que agrediam sua integridade moral; e as portas se fecham para aquela mulher. Amados e queridos amigos, é assim também que acontece em nossas vidas, quando as portas se fecham, quando tudo da errado, quando a nossa vida está se esvairando, quando não existe mais esperança então recorremos a pedra angular e foi a atitude sábia que aquela mulher fez, se atirando aos pés do salvador, com o olhar esbugalhado para a multidão, imagine aquele momento, aquela mulher com a respiração ofegante, na anciedade de ouvir do mestre uma palavra de defesa,como um pastor defende uma ovelha das garras de um  lobo devorador, a qual lhe daria mais uma chance e a livraria daquele tormento.Quando de repente rompe o silêncio e Deus escrevendo com seu dedo na areia e a multidão começa a falar tentando acusar aquela mulher persoadindo  e tentando achar algo de errado em Jesus Cristo  para tentar condená-lo e matá-lo, por que Jesus havia quebrado todos os principios judeus e toda aquela rigorosa lei,  e era tido como um erege pela religião judaica, de repente ouve-se uma acusação: Mestre sabemos que pregas a verdade, anuncia o evangelho de Deus, sabemos que pela nossa lei esta mulher foi pega no ato de adultério que pela lei de Moisés ela deve ser apedrejada, e você o que diz? novamente rompe o silêncio, o clima fica tenso  e a espectativa da multidão em ouvir algo vindo da parte de Jesus, a anciedade toma conta daquela multidão, Jesus Cristo sabiamente, sabendo o comprtamento humano e a nossa fragibilidade, espera o momento certo, deixa a poeira baixar, a multidão está com os nervos a flor da pele, ouve-se ranger de dentes, batidas e pulsar de corações acelerados, e Deus conhece a nossa anciedade ele sabe que agir por impulso e cometemos algo de  errado e depois choramos amargamente e poderíamos ter evitado algo trágico que muitas vezes gera consequências desastrosas em nossas vidas que poderia ter sido evitado com uma simples reflexão por causa de atitude inconsequente, e temos que pagar porque existe a lei da semeadura, tudo que plantamos temos que colher,  quando de repente Jesus ergue a cabeça e pronuncia a seguinte palavra, palavra essa que vai no íntimo da alma, palavra essa que é tão afiada como uma espada de dois gumes, capaz de penetrar as juntas e a medula, capaz de discernir pensamento e as intenções do coração do homem, aquela multidão pára e começa a refletir naquela palavra, começam a refletir e entender que o pecado, não era só o pecado de adulterio e sim pecados ocultos e que somente uma pessoa íntegra, pura limpa, verdadeira e isenta do pecado poderia fazer, que todas essas qualidades eram atribuídas a Jesus, só ele era capaz de condenar , julgar e apedrejar aquela mulher, mas ele fez o oposto, aquela palavra foi capaz de penetrar no mais íntimo coração desde a criança, a mulher, o homem  e o idoso, fazendo com que aquela multidão fosse se retirando, desde o mais velho até o mais novo. Jesus torna a baixar a cabeça quando começaram a sair de uma a um ficando só ele e a mulher e ele faz outra pergunta, mulher cade os teus acusadores? Não tem nenhum senhor, e ele disse, também nem eu te acuso, vai e não peques mais. Amados e queridos irmãos na fé, a pedra angular foi capaz de tornar um episódio trágico em um novo recomeço e dá esperança a quem não tinha mais possibilidades tanto pela lei dos homens quanto pela lei de cristo. Jesus Cristo quebra suas próprias regras pra salvar o pecador, o amor de Jesus é tão imensurável que é capaz de converter o mais vil pecador e dar a ele a oprtunidade  de ter uma nova vida com dignidade, paz, amor e esperança, que um dia ele voltará para nos buscar para morar-mos com ele no céu de glórias. A Paz do senhor Jesus a comunhão do espírito santo e o amor de Deus o Pai seja com todos vós, Amém.



A PEDRA IGREJA E A PEDRA CASA DE DEUS
Jesus, através de Sua vivência, cumpre a profecia feita a Seu respeito pelo profeta Isaías! Ele vem trazendo esperança e mostra isso na prática em sua passagem por esta terra. Dos vários encontros que Jesus teve com pessoas, vemos claramente que Ele se importava com as suas dores e NUNCA esmagava aqueles que já estavam esmagados pelas intempéries da vida e de seus comportamentos. Pelo contrário, Jesus era um portador da esperança que renovava e transformava! Ele curou pessoas, trouxe esperança de mudança a cegos e aleijados, entrou na casa de cobradores de impostos, trazendo a eles uma visão diferente da vida. Trouxe alimento a quem tinha fome. Perdoou prostitutas e adúlteras. Tirou fardos das costas de muitos. Não é à toa que foi registrado um ousado convite vindo de Sua própria boca: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” ( Mateus 11.28). Jesus não esmagava, Ele aliviava.
Quem de nós seria ousado o suficiente para chamar a si pessoas problemáticas, cansadas e sobrecarregadas, com diversos problemas dessa vida? E mais: Quem de nós tem deixado de esmagar pessoas e trabalhado para trazer alívio a elas? Cristo teve essa ousadia. Mas Infelizmente, muitas vezes, ao invés de aliviar essas vidas com qualquer coisa que possamos fazer, que estivesse ao nosso alcance, acabamos por esmagá-las ainda mais e apagar as últimas chamas de esperança que ainda queimavam em seus corações.
CRISTO NÃO VEIO ESMAGAR A CANA QUEBRADA. E VOCÊ, VEIO PARA ESMAGAR OU PARA TRAZER ALÍVIO?

Amigos e irmãos na fé em Jesus Cristo, no livro de João, cap. 21 vs, 15,16 ,17, narra a seguinte história;
E depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão filho de Jonas, amas-me mas do que estes? E ele respondeu: sim Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: sim Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe:Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez. Amas-me? E disse-lhe: senhor tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe Apascenta as minhas ovelhas.
Amigos e irmãos na fé, Jesus Cristo poderia ter passado a noite inteira perguntando Pedro tu me amas, e ele continuaria respondendo sim, mas, como o ser humano é constituído de falhas e gerado em pecado desde o ventre materno, trouxemos essa  genética do pecado ou (natureza pecaminosa), que até o homem, segundo o coração de Deus, reconheceu essa nossa debilidade, ele em meio a decepção e ao pranto nos deixou o salmo 51 que é de extrema importância para a nossa elevação espiritual quando reconhecemos nossas falhas e nos arrependemos dos nossos pecados, foi assim que aconteceu quando Jesus fez , pela terceira vez, a mesma pergunta a Pedro, ele reconheceu suas falhas anteriores , não argumentou nem tentou colocar pretextos nem desculpas, apenas se manteve cabisbaixo, e  então colocou em prática a verdadeira palavra genuína de Jesus Cristo. Amigos e irmãos na fé, nós temos um apetite desgovernado para o pecado mas em meio as consequências do pecado não tomamos a mesma atitude que Davi e Pedro tiveram em comum. Nós seres humanos temos sempre uma desculpa quando erramos, sempre tentamos colocar a culpa em alguém ou inventar qualquer desculpa esfarrapada, não assumindo nosso próprio erro. Ex: Certa vez um jovem fez uma pergunta para mim:  Se eu aceitei Jesus, porque ainda continuo doente e ele ainda não me curou? Eu respondi de acordo com a palavra de Deus, irmão nós temos tres leis, lei da física, lei da gravidade e a lei de Deus, se você violar qualquer uma dessas tres leis você terá que arcar com as consequências, ou seja, a lei da física diz que tudo que  é lançado de cima é atraído para o chão, ou seja se você subir em um pé de buriti ou uma outra árvore bem alta e por um descuido você vier a cair, irá se espatifar todo ou ficar com graves sequelas, dependendo da gravidade da queda vc pode vir a óbito. Simples, se vc quebra uma uma lei , tem que arcar com as consequencias, e você violou uma dessas tres leis, a lei de Deus, que diz em Gálatas  cap.06 vs 07, tudo que o ser humano plantar ele tem que colher, ou seja, se você infrigir a lei da gravidade acontecerá o que foi dito anteriormente. Você aceitou Jesus, mas não está imune de não arcar e pagar as consequências do seu erro, uma coisa é: colher suas plantações com Deus e outra coisa é colher as suas plantações sem Deus, por isso amigo, se Deus permitiu que você continuasse com essa enfermidade, é sinal que ele está te provando para ver até quando você é fiel a palavra e o bom, é que você vai colher sua plantação com Deus, se com Deus está sendo  ruim, imagine sem ele! Amigos e irmãos na fé, é esse tipo de comportamento que o ser humano sempre tenta argumentar, sempre achando aguém pra jogar a culpa e não assumindo-a,  que é  essencial para estar de acordo com a palavra de Deus, reconhecendo seus próprios erros. E como no século em que nos encontramos a palavra de Deus está sendo modificada e as pessoas querem aceitar Jesus adaptanto a biblia a sua maneira de viver e não aceitando a ordenância de Deus, vivendo de acordo com as suas concupciencias, por isso que Pedro quando reconheceu o seu pecado olhou para seu passado e a falha a qual havia cometido, como a mesma situação ele fez uma retrospectiva e tomou uma atitude coerente com a palavra de Deus e começou a ganhar almas para o reino dos ceus em seu  primeiro sermão e sua pregação ele ganhou quase 3000 almas pra Jesus, Atos cap. 02:37 à 42. Amados e amigos O arrependimento sincero  além de agradar a Deus faz de você uma nova criatura, sendo a pedra casa de Deus recebendo a pedra que é a igreja de Deus


A PEDRA FACA QUE CORTA E A PEDRA QUE MATA
Josué Cap.05: 02

Amigos e irmãos na fé , desde que o povo saiu do Egito não haviam circuncidado seus filhos como ordenava a palavra de Deus na antiga aliança, que Deus tinha feito promessa a Abraão que todos aqueles que se circuncidassem seriam herdeiros da promessa, GN cap.17. Senhor Jesus mandou que Josué  preparasse "Facas de Pedras", para que circuncidassem todos os filhos de Israel antes de possuirem a terra prometida e que Deus iria tirar o opróbio do Egito, que provavelmente refere-se a escravidão que eles sofreram durante sua trajetório no Egito. Foi quando alguém orou e indagou: Será que Deus esqueceu de nós? Portanto a circuncisão perdeu seu significado pq essa nova geração, esses novos filhos que foram gerados livres da circuncisão e com a vergonha de serem escravos não se deixaram circuncidar. Por isso quando Josué chegando em Gilgal, que significa rolando, então quero trazer essa advertência para nossos dias, quando nós ainda vivíamos na antiga natureza, nas concupiscências da carne, a carne e o espírito são opostos e lutam entre si (Gálatas cap.05:17) , a circuncisão nos fala da mortificação do nosso corpo, e a faca afiada nos lembra a palavra de Deus, que diz em Hebreus cap 04:02, Então depois de Josué ter circuncidado todos os filhos de Israel, a palavra de Deus diz que eles começaram a comer fruto daquela terra e o maná do céu cessou, e eles ficaram ali enquanto sarava sua circuncisão, enquanto saravam celebravam a páscoa, então Josué em outro momento ao sair para orar como de costume, apareceu um homem a ele, com uma espada na mão e ele percebeu que era o senhor e Josué perguntou, você é um inimigo ou está do nosso lado? E Josué percebeu logo que era o Senhor. Prostou seu rosto em terra, em adoração e fez como havia feito o seu dissipulador Moisés e o senhor o disse: Tira as sandálias dos seus pés porque o lugar em que tu estás é santo! Amigos e irmãos na fé, eu quero que você imagina comigo e reflita nas palavras que o senhor falou a  moisés, no momento em que eles se preparavam para uma batalha. Se prestes a uma grande batalha, Deus aparecesse  que pergunta você o faria? Não é uma utopia e nem um delirio meu, nesse momento , coloque-se no lugar de Josue, você na espectativa esperando uma palavra de ânimo, de encorajamento e de repente rompe-se o silêncio e você escuta o mestre falar: Josué, tire a sandália dos seus pés porque a terra é santa. Não porque aquele local era santo ou sagrado, porque o santuário de Deus é o nosso corpo, somos o templo e morada de Deus (Efésios cap -02:20 ao 22). então, se aquele local não era santo e não era o templo de Deus, porque então Deus falou dessa maneira para Josué? Queridos, qual o local de mais intimidade, quando você chega do trabalho, cansado, tira os sapatos, senta no sofá, relaxa,toma um banho, tira suas sandálias deita em sua cama, e nesse momento acaba sua fadiga, era simplesmente isso que Deus estava tentando falar pra Josué, é por isso que Deus usa seu servo Davi para nos trazer o salmo mais profundo, o salmo de maior segurança da Bíblia, o salmo que é tido como referência mundial, o cântico mais executado em gradiosas obras, músicas, calendários, slogans, adesivos, cartazes, faixas altdoors, Salmo 23 e de aperitivo, acompanhando o saldo 23, Deus coloca o salmo 125 , que tem a seguinte citação "Os que confiam no Senhor são como o Monte Sião que não se abala mas permanece para sempre", se você prestar atenção na mensagem desse salmo, Davi não usa nem árvore, nem cavalo, nem homem, ele usa um monte, algo fixo, algo permanente, duradouro.Então falou-lhe o senhor, quando Josué se prostou e disse: senhor diga ao teu servo uma palavra, então o senhor disse: Vou te entregar a cidade de Jericó em tuas mãos, somente execute o meu propósito dando ordem para os sete sacerdotes que rodeiem a cidade durante seis dias com sete buzinas de chifres de carneiro e no sétimo dia leve a arca do conserto na frente e os sacerdotes tocarão a buzina e o povo gritará com grande voz. E assim Josué executou o plano de Deus como lhe fora ordenado. Sucedeu que no sétimo dia, tocando os sacerdotes as suas buzinas, disse Josué ao povo: gritai com grande voz de júbilo, tão somente a prostituta Raabe e toda sua familia, poupem-na e todos que estiverem na casa tão somente, guardai-vos do anátema para que não tornem maldito o arraial de Israel, porém toda a prata , ouro , vaso de metal, ferro, animal, tudo será entregue ao senhor, E quando  o povo gritou com voz de júbilo e a muralha caiu Deus então dá a vitória ao seu povo e  cumpre a sua promessa e assim Josué salvou a vida daquela protituta e sua familia e disse mais Josué: Maldito homem que erguer esse muro ou edificar essa cidade. E assim a pedra faca que corta deu vitória ao povo de Deus.

 O pecado de Acã,  e a pedra que mata 
E quando Deus deu a vitória aos israelitas, ordenou que não tomassem o anátema, porém um homem chamado Acã, (Josué cap.07) desobedeceu a ordem do senhor e pegou um pouco de ouro e uma capa babilônica e escondeu debaixo da sua tenda, achando que ninguém ia saber nem mesmo Deus, então o povo de Israel se preparou para tomar a cidade de AI e como essa cidade era relativamernte pequena em proporção ao tamanho a Jericó, (era como se  o Amazonas fosse lutar com o Acre), Josué mandou somente alguns soldados. Amados, hoje nós estamos sujeitos a cometer o mesmo erro que Josué cometeu, antes dele ir para uma guerra ele consultava o senhor, fazia um sacrifico de adoração, se prostrava aos pés do senhor, pedia uma orientação divina para se preparar para a suposta batalha, mas como a cidade de AI era muito insignificante aos olhos de Josué, por ser uma cidade pequena, ele simplesmente esnobou e deixou que a soberba, a arrogância, tomassem conta da adoração e louvor à Deus. Esse mesmo erro acontece hoje nos nossos dias, não nos preparamos de acordo com o que a palavra de  Deus nos manda, Efésios cap.06: 13 ao 17, pessoas que se autodenominam servos de Deus começam a maltratar as pessoas de menos reputação, pessoas que não tem influências na sociedade, pessoas que não são cultas, que  não tem posses, mas queira eles saberem que Deus escolheu as pessoas que não são, para confundir as que são, colocou os pobres desse mundo para serem ricos na fé e ergue do monturo e do pó o necessitado e faz se assentar na mesa dos príncipes, Deus pega pessoas que não tem capacidades e as capacita para confundir os sábios desse mundo. Então Josué recebeu a notícia que os 3000 homens foram derrotados e que Israel tinha sido derrotada por uma cidade insignificante aos seus olhos, então josué rasgou as suas vestes e disse  clamando ao Senhor: Ahh senhor Deus, tu  nos fizestes passar pelo jordão, nos fez derrubar as muralhas de Jericó, uma cidade mui elevada, para nos entregar nas mãos dos amorreus, não seria melhor se nós estivéssemos ficado lá no Egito ou no deserto?! E o senhor disse, te levanta Josué, Israel pecou contra mim, e transgrediu minha aliança e furtaram do anátema. Então Josué se levantou e chamou todas as tribos e de uma a uma começou a interrogar e disse, nós erramos com o senhor e quebramos a sua lei,  quem  cometeu essa atrocidade colocando em risco a vida de todo o povo de Israel, que você venha  glorificar a Deus, cofessando o seu pecado. Acã  assumiu seu erro e falou para Josué, quando olhei o ouro e a capa me agradei, achando assim que não causaria  algo tão terrivel com consequencias desastrosas. Como naquela época quem quebrasse uma lei, era apedrejado, o povo de Israel o apedrejou e também a sua familia. Amados, precisamos sempre revelar a Deus, pedir perdão por algo que está em oculto e tirar como exemplo essa palavra para que não venha acontecer uma trajédia em nossas vidas, porque Jesus é a pedra de esquina, que foi posta para elevação e para queda de morte de muitos. No velho testamento a pessoa era apedrejada, mas agora no novo testamento pela graça de Deus, aquele que escandalizar um dos pequeninos, disse Jesus, melhor seria que ele amarrasse uma pedra  de Mor no pescoço e se atirasse no fundo do mar.

a pedra que serve de travesseiro, a pedra ungida. A Unção com Óleo .
Mat. 6: 13; Tia. 5: 13-15
I – A unção segundo a Doutrina Bíblica
UNÇÃO: “Aplicação de azeite no corpo. Ungia-se, com bastante freqüência, tanto os vivos (Rt. 3: 3; Sal. 1047: 15; Lc. 7: 46), como os mortos (Mc. 14: 89; 16: 1). Praticava-se também a unção sagrada, para dedicar uma pessoa ou um objeto ao Senhor. O tabernáculo e os seus móveis (Ex. 40: 9), os profetas (Ire. 19: 16), sacerdotes (Ex. 28: 41) e reis (I Sm. 16: 1, 12,13), razão pela qual esse termo (=messias) foi usado no Antigo Testamento para referir-se ao futuro libertador (Sal. 2:2; Dan. 9: 25,26). O novo testamento aplica Jesus Cristo, o qual recebeu a unção do Espírito Santo (Lc. 4: 18-21; Jo. 1: 32,33; At. 10:38)”. Dicionário da Bíblia de Estudo Almeida
A UNÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
A unção era comum no antigo Oriente Médio; envolvia a aplicação de azeite a uma pessoa (ou, ocasionalmente, a um objeto). Havia três tipos de unção no A.T.: a comum, a medicinal e a sagrada.
1) Unção comum: Com óleos aromáticos (Rt 3:3; Sl 104:15; Pv. 27:9). Era suspensa em períodos de luto (2Sm. 14:2; Dn. 10:3; Mt. 6:17). Os visitantes eram ungidos como sinal de respeito (Sl. 23:5; Lc. 7:46). Pela unção, os mortos eram preparados para o sepultamento (Mc. 14:8; 16:1).
2) Unção médica: – não necessariamente com azeite – era costumeira para enfermos e feridos (Is. 1:6; Lc. 10:34). Os discípulos de Jesus ungiam com azeite (Mc. 6:13; Tg. 5:14).
3) Unção Sagrada: O propósito era dedicar a Deus algum objeto ou pessoa. Dessa maneira, foram ungidos a pedra que Jacó usou como travesseiro em Betel (Gn. 28:18), o Tabernáculo com seus móveis (Ex. 30:22-29), os profetas, os sacerdotes e os reis. Tudo isso era símbolo da ação de Jesus Cristo e o Espírito Santo (At. 10: 38)
O mais importante aqui são as seguintes unções:
A dos profetas (1Rs 19:16; 1Cr. 16:22);
A dos sacerdotes (Ex. 28:41; 29:7; Lv. 8:12,30);
A dos reis (1Sm. 9:16; 10:1; 16:1,12,13; 2Sm 2:7; 1Rs. 1:34; 19:16).
A UNÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
No Novo Testamento já havia uma mudança significativa nesta questão da unção já não havia mais a unção sagrada pois a sua realidade havia chegado em Cristo Jesus, que a partir da sua vinda não era mais necessário ungir as pessoas para o ministério ativo. Nos dias de Cristo a constituição de autoridade ministerial não se fez mais com óleo. A Bíblia não menciona Jesus ungindo os 12, nem os 70. Tomando por base Lc. 9: 1; 10: 1; I Tim. 4: 14, a consagração ao presbiterado e ao diaconato, é feita pela imposição das mãos, Atos 6: 6.
A unção com óleo instituída por Cristo e praticada pelos apóstolos, restringiu-se às pessoas enfermas. Mar. 6:13; Tia. 5: 14. Ela não deve ser ministrada aleatoriamente, isto é, não se oferece unção a ninguém. Segundo Tiago, o pedido deve proceder do enfermo. Entretanto, é necessário que se fale sobre a importância dela para que as pessoas enfermas ou quem as representem, sejam levadas a acreditar na sua eficácia e a solicitá-la. Não se tem informações no Novo Testamento sobre o uso da unção a não ser a comum e a médica pelos enfermos. Sua aplicação coletiva é desaconselhável; a não ser com circunstancias especiais, Mc. 6: 13. Nada mais deve ser ungido com óleo senão os enfermos. Qualquer prática nesse sentido, foge à ordem bíblica e contraria a doutrina da unção. Pugnemos por aquilo que está claro nas Sagradas Escrituras, pois isso é o que ensina a própria Bíblia, I Cor. 4:6.
A unção no Novo Testamento continuou sendo a comum (Mt 6.17; Lc 7.46), e a medicinal
(Mc 6.13; Tg 5.13-15). A única em que foi mudada na sua prática e no seu enfoque foi a unção sagrada que agora é aplicada a Cristo Jesus (Lc 4.18-21; At 10.38) e a Igreja (2 Cor 1.21; 1 Jo 2.20 e 27) e não mais a consagração de pessoas e objetos sagrados. A Consagração agora é feita com a imposição das mãos (Lc 9.1, 10.1; At 6.6; 2 Tm 4.14).
II – Quem deve ministrar a Unção
Os versículos de Marcos e Tiago, nos deixam cientes de que a unção aos enfermos deve ser ministrada pelo pastor ou presbítero. Nem os diáconos, diaconisas e menos ainda membros têm esse direito. Não devem, portanto, praticar uma cerimônia para a qual não estão autorizados (não devemos ir além do que está escrito, e nem falsificar a palavra de Deus 1 Cor 4.6; 2 Cor 4.1-2). Lembrem-se que os filhos de Arão, Nabade e Abiu, mesmo sendo sacerdotes, morreram porque quiseram contrafazer as cerimônias sacerdotais do santuário. Só os pastores e presbíteros, segundo a Bíblia, são as pessoas autorizadas e credenciadas para ungir os enfermos. (Veja: Mar. 6: 12; Tia. 5: 14,15).
Norma – Deve o presbítero ou pastor saber se a pessoa crê no poder de Deus por meio da unção e está consciente da eficácia da oração e da unção e se está disposta a recebê-la. Os consagrados devem sempre lembrar às pessoas que a unção é o recurso divino a sua disposição. Não se deve ungir pessoas pois quaisquer motivos.
Forma – De posse das confissões acima, o ministro efetuará a unção com azeite, segundo a ordem de Jesus. Lerá a passagem de Tiago 5: 12-20, lembrando ao doente as promessas de bênçãos da parte de Deus. Pede-se à pessoa para ajoelhar-se (se puder), e então untará um algodão no azeite, ou mesmo as pontas dos dedos (na falta do algodão) e dirá: irmã (o) conforme a ordenança da palavra de Deus, eu te unjo com azeite, em nome de Jesus. Enquanto pronuncia as palavras procede a unção. Após o ato, impondo as mãos sobre o enfermo, faz a oração da fé.
NOTA: a unção deve ser feita sempre na fronte, e não no local da enfermidade. (a Bíblia manda ungir os enfermos, não a enfermidade, a Bíblia manda impor as mãos sobre os enfermos e não sobre a enfermidade Mc 6.12-13; 16.17-18; Tg 5.14-15).
A – Unção que quebra o jugo (Is 10.27)
Muitas pessoas baseados em Is 10.27 tem usado a unção com óleo para ungir casas, carros, animais, endemoniados, etc. Esta doutrina está baseada em uma frase do texto de Isaías que diz: Que a unção quebrará o jugo: muitos consideram este jugo como maligno e maldições a serem quebradas com a unção com óleo. Mas será que é isto mesmo, que o profeta Isaías está ensinando neste texto? Vamos analisar o contexto histórico deste texto que é o seguinte: o profeta Isaías estava profetizando que os israelitas representados pelas dez tribos do reino do norte cuja capital ficava em Samaria, seriam levados em cativeiro pelo Rei da Assíria fato ocorrido em 721 a.C., quando o Rei Sargão II invadiu Samaria e levou cativo as tribos do norte, o jugo ao qual o profeta está se referindo não tem nada a ver com o que se prega hoje. O jugo era o cativeiro para o qual eles seriam levados, lá na Assíria; então o profeta usa uma figura de linguagem comparando Israel a um boi gordo que quebra o seu jugo, ou seja, as suas cangas ou sua carga e se liberta, Deus os abençoaria de tal maneira que os traria de volta para a terra de Israel e assim o jugo do cativeiro seria quebrado. Leia todo o capítulo 10 de Isaías e você entenderá que o profeta não está falando de Unção com óleo que quebra maldições, mais do julgo do cativeiro que seria quebrado com a benção de Deus, ou seja a libertação do cativeiro. Confira Is 14.24-27; veja pelas várias traduções da Bíblia neste texto que o profeta não está falando e nem se referindo a ungir as pessoas com óleo para quebrar jugos e maldições.
Qual destas traduções estão certas?
1) João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida (Is 10.27)
“E acontecerá naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu juf]go do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção.”
2) João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada (Is 10.27)
“Acontecerá naquele dia, que o peso será tirado do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço, jugo que será despedaçado por causa da gordura.”
3) Nova Versão Internacional – (Is 10.27)
“Naquele dia o fardo deles será tirado dos ombros, e o jugo deles do seu pescoço; o jugo se quebrará porque vocês estarão muito gordos.”
4) A Bíblia de Jerusalém – (Is 10.27)
“Naquele dia a carga será removida dos teus ombros, e o seu jugo, de sobre o teu pescoço, e o jugo será destruído.”
5) Na rota de rodapé da Bíblia de Estudo Almeida, está o seguinte comentário do texto de Isaías 10.27: Jugo que será despedaçado por causa da gordura: hebraico: outra tradução possível: o jugo apodrecerá, por quanto tu és o meu ungido.
CONCLUSÃO:
Finalmente o jugo será quebrado por causa da unção, da gordura, dos gordos ou do ungido? Esta variante textual mostra que o profeta não está falando da unção com óleo nesse texto (mas sim da libertação do cativeiro assírio). Isto confirma uma das regras da Hermenêutica que nos ensina que nem uma doutrina deve ser baseado em um texto isolado ou obscuro da Bíblia. Portanto não há base bíblica para se defender tais práticas de unções aleatórias e indiscriminadas neste texto bíblico que não tem nada a ver com unção com óleo. A unção que quebra o jugo é o ato libertador de Deus que vem ao encontro do seu povo para libertá-lo do cativeiro. No Novo Testamento a unção que quebra o jugo é o Espírito Santo e o libertador é Jesus (Jo 8.32, 36; At 10.38; Lc 4.17-19; At 10.37-38; 2 Cor 1.20-22; 1 Jo 2.20,27).

Capítulo 28

Neste capítulo começa o exílio de Jacó, para escapar do furor de Esaú e ao mesmo tempo procurar para si uma esposa entre os familiares de seus pais em Padã-Arã (planície de Arã), obedecendo aos desejos deles.
Ao despedi-lo, Isaque ordena a Jacó "não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã": Canaã estava debaixo da maldição de Noé e, assim como o próprio Isaque, era necessário que Jacó mantivesse sua linhagem puramente semita. Isaque então mandou Jacó ir até a casa do seu avô, pai de Rebeca, em Padã-Arã (de onde veio Rebeca), e tomar como esposa uma das suas primas, filhas de seu tio Labão.
Apesar de ter sido logrado por Jacó, Isaque também finalmente compreendeu que era através dele que seria cumprida a promessa do SENHOR a Abraão. Por isso ele rogou que Deus-Todo-Poderoso concedesse a Jacó a bênção de Abraão.
Então Jacó (aos 75 anos) partiu para percorrer os 800 quilômetros até a casa do seu avô.
Esaú, por sua vez, tomando conhecimento de tudo isso, e sabendo que seu pai não aprovava as duas esposas que já tinha, chegou à conclusão que também deveria tomar uma esposa para si que não fosse cananeia: foi então à casa do seu tio Ismael (que havia morrido uns 14 anos antes), e casou-se com sua prima Maalate (também chamada Basemate - capítulo 36:3).
Ela era irmã de Nebaiote, príncipe ismaelita cuja descendência formou uma nação (Isaías 60:7). Ismael, filho de Hagar, a serva egípcia de Sara, havia se casado com uma egípcia (capítulo 22:21). Os egípcios eram camitas da linha de Cuxe, irmão de Canaã (capítulo 10:6-14).
Tendo percorrido uns cem quilômetros da sua viagem, Jacó deitou-se, exausto, no chão e usou uma pedra como travesseiro para dormir. Próximo dali Abraão havia oferecido um dos seus primeiros sacrifícios a Deus quando chegara a Canaã, e outro ao voltar do Egito (capítulos 12:8, 13:4). Havia uma pequena cidade ali chamada Luz (amendoeira).
Jacó sonhou que viu uma escadaria até o céu, pela qual subiam e desciam anjos (dois mil anos mais tarde seu descendente, o Senhor Jesus, esclareceu que Ele era a escadaria, ou caminho para o céu - João 1:47-51, 14:6). Identificando-se como o SENHOR, Deus de Abraão e de Isaque, Deus estava em cima dela e confirmou a Jacó a aliança abraâmica, acrescentando que estaria com ele e o guardaria por onde quer que fosse, e o faria voltar a essa terra.
Ao despertar, Jacó se lembrou bem do sonho, e demonstrou grande surpresa porque Deus estava naquele lugar (sabemos que Deus está em todo lugar!): Deus apareceu quando ele menos esperava. Ao invés de se orgulhar com a grandiosa revelação, ele imediatamente sentiu temor, que na linguagem bíblica significa uma profunda reverência misturada com medo, ao se conscientizar de que o Todo-Poderoso Deus estava ali.
Quão temível é este lugar! Ele achou que o fato de Deus ter aparecido diante dele ali, como que abrindo uma porta de comunicação com os céus, tornava aquele lugar merecedor da maior reverência: a casa, ou lugar, de Deus.
Em seguida ele se levantou (era madrugada) e erigiu a pedra que havia usado como travesseiro, consagrando-a com azeite, para marcar o lugar onde mais tarde ele poderia construir algo melhor. Ele estava com pressa e não queria se deter ali.
Quando voltou, anos depois, ele construiu ali um altar (capítulo 35:7). Também mudou o nome do lugar para Betel, a casa de Deus. Quando Moisés escreveu este livro séculos mais tarde, esse era o nome do lugar, por isso o nome aparece em capítulos anteriores para identificá-lo.
O voto feito por Jacó traz um problema de interpretação, conforme forem os tempos dos verbos ir, guardar e dar, que não parecem ser claros no original.
Usando o futuro do condicional, como aparece na maioria das traduções, entendemos que Jacó está fazendo um voto condicional, ou seja, se Deus for comigo, e me guardar ... e me der..., Jacó por sua vez lhe retribuirá adotando o SENHOR como seu Deus, a pedra será a casa de Deus, e ele dará a Deus o dízimo de tudo o que Deus lhe conceder.
Mas se o tempo for o presente do condicional, o que Jacó realmente disse foi: se Deus é comigo, e me guarda ... e me dá, ... então o SENHOR é meu Deus, a pedra ... é a casa de Deus, e eu te dou o dízimo. Em outras palavras, porque Tu me abençoas, Tu és meu Deus e Te honrarei.
Seja como for, Deus o abençoou, mas tinha algumas lições difíceis para lhe ensinar. Jacó estava passando por um período de medo e aflição. É nessas condições que freqüentemente as pessoas recorrem ao voto, ou quando desejam uma grande misericórdia (Números 21:2; 1 Samuel 1:11; Salmo 66:13,14; Jonas 1:16). Neste voto de Jacó, notamos:
: ele confiava na promessa de Deus, crendo que Ele iria permitir sua volta à casa de seu pai.
Modéstia: ele se contentava com segurança, alimento, vestuário e paz na volta para casa (1 Timóteo 6:8).
Piedade, respeito a Deus: ele almejava a presença de Deus com ele, dando-lhe proteção na sua viagem; também resolveu dar-lhe a devida honra como seu Deus, começando por consagrar o lugar da coluna como casa de Deus, e dedicando a Deus o dízimo de tudo o que recebesse (1 Coríntios 16:2; 2 Coríntios 9:7).
 a pedra que derruba:Gosto muito de ilustrações, porque elas tem grandes ensinamentos para nossa vida, veja o que Deus quer nos ensinar nesta ilustração:  Numa aula de filosofia, o professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos.  Ele pegou um vaso de boca larga e dentro colocou primeiramente UMA PEDRA GRANDE. – Então, perguntou a classe: Esta Cheio? Pelo que viam o vaso estava repleto, por isso, os alunos unanimemente responderam: – Sim! O Professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre a pedra grande. Então ele perguntou aos alunos:- E agora, está cheio? Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: – Sim! Continuando o Professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso, a areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos.E, pela terceira vez perguntou: – Então, esta cheio?
Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: – Sim!Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou dentro do vaso.  A água encharcou e saturou a areia.  Neste ponto, o professor perguntou para a classe:  Qual é o segredo para caberem todos esses materiais no vaso? – O Ponto é o Seguinte: Ao menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais você conseguirá colocá-las lá dentro. Vamos Experimente! – Disse o Professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma pedra grande, com a mesma quantidade de pedregulhos e de areia e água.O aluno começou a experiência, colocando água, depois areia, depois os pedregulhos e por ultimo tentou colocar a pedra grande. Verificou surpreso, que eles não couberam no vaso. Então o professor concluiu:  O segredo é colocar primeiro a pedra grande.Lendo esta ilustração, Deus ministrou no meu coração algo extraordinário: JESUS É A PEDRA GRANDE.  Ele deve ser o primeiro em nossas vidas.
Quem era a pedra que derrubou a estatua de Nabucodonosor em Daniel cap. 2:34 – Estava vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
Jesus: A Pedra Eleita e Preciosa Pedro disse: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (Atos 4:11). Ele mencionou a rejeição da pedra angular pelos descrentes. A Pedra Rejeitada pelos Construtores Salmo 118:22-23 – “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do SENHOR e é maravilhoso aos nossos olhos.”
O apóstolo Pedro afirmou que “a pedra é Jesus”, e não ele (Atos 4.11-12).
O próprio Senhor Jesus se identificou como sendo essa “pedra” (Mt 21.42) Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?
A PEDRA NO DESERTO ERA JESUS- I CORINTIOS 10.4 (PALAVRAS DO APÓSTOLO PAULO) E BEBERAM TODOS DE UMA MESMA BEBIDA ESPIRITUAL, PORQUE BEBIAM DA PEDRA ESPIRITUAL QUE OS SEGUIA; E A PEDRA ERA CRISTO.
ÊXODO 17.6- Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.
Números 20.11 – Então, Moisés levantou a sua mão e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais.
APOCALIPSE 4.3 E O QUE ESTAVA ASSENTADO ERA, NA APARÊNCIA, SEMELHANTE À PEDRA DE JASPE E DE SARDÔNIA; E O ARCO CELESTE ESTAVA AO REDOR DO TRONO E ERA SEMELHANTE À ESMERALDA.
Conclusão: JESUS É A PEDRA, mas o que me chamou a atenção na ilustração, é que, para que todo aquele material coubesse no vaso, teria que colocar primeiro a pedra grande, é nesta parte que eu quero chegar. No capitulo 6:33 do Evangelho de São Mateus nos diz: Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas.Primeiro temos que buscar a Deus, primeiro temos que colocar a pedra grande, e as demais coisas nos serão acrescentadas.Não há nada, absolutamente nada que possa ocupar o primeiro lugar de nossas vidas, a não ser Deus. O Senhor deve estar na frente dos pais, cônjuges, filhos e qualquer outro familiar. Deve ser o primeiro valor em nossa lista ou escala de prioridades. Deve vir antes de nossa própria vida. Deve vir antes de nossos bens ou qualquer outra coisa. Coloque em primeiro lugar em sua vida a pedra grande(JESUS), e tudo o mais será acrescentado.
 a pedra  que sai agua:
- Não sei quantos dos irmãos assistiram o filme “Contador de Histórias”, mas uma das cenas mais comoventes do filme foi quando Jenny a namorada de Forest voltou, … depois de longos anos envolvida no submundo das drogas … e os dois passaram pela barraca onde ela foi criada (se é que podemos dizer que ela foi criada) Porque ela sofreu todo tipo de violência nas mãos do pai.


- E quando ela vê a barraca, agora já adulta, ela fica arrepiada e todas as lembranças da infância horrorosa voltam a sua mente. Ela se abaixa e pega uma pedra e joga, com todas as forças em direção à barraca e acerta a janela que se desfaz em muitos pedaços…

- Depois se abaixa, pega outra pedra e depois outra e depois outra … ela joga todas as pedras que estavam perto dela e … depois cai no chão chorando. É quando Forest se aproxima e diz para ela: “As vezes não há pedras suficientes”. …. creio que ele quis dizer que as vezes o sofrimento é tanto, que nada há que podemos fazer para alivia-lo, ou seja, nem a vingança, nem todo o ódio resolve a nossa dor.

- E concordamos plenamente com isso! Quando sofremos, estamos magoados, nós queremos jogar todas as pedras do mundo contra “aquela barraca” onde sofremos. – Pode ser uma pessoa, uma coisa, uma memória … mas como no caso de Jenny, nunca há pedras suficientes para derrubar a barraca do sofrimento. – E as vezes o único resultado do esforço de jogar pedras é que caímos no chão e choramos… (TEM QUE HAVER UMA OUTRA SOLUÇÃO!!!)

- Há uma mulher na Bíblia que não encontrou também pedras suficientes para a sua dor. Ela não tinha pedra nenhuma em suas mãos, mas se tivesse teria jogado milhares!

- Esta mulher está no deserto. Ela olha a sua direita e só vê areia. Olha para a esquerda: mais areia. Para frente e para trás, ao norte, ao sul, em todas as direções: só há areia! Aliás, ela olha para cima e vê outra coisa: um sol escaldante! Não há nuvem no céu, não há nada. Só o céu, o sol, a mulher e um adolescentes.

- Um adolescente deitado, com o rosto queimado pelo sol, com os lábios inchados. Um adolescente que esta gemendo porque ele esta morrendo de sede. – A mulher esta afastada do seu filho, porque ela não tem coragem de testemunhar a morte dele.

- Se ela tivesse lágrimas, ela estaria chorando, mas nem tem como derramar uma lágrima. Ela também está ressecada. Debaixo do sol cruel, ela tem um coração queimado e queimando de ódio. Ela olha para um pequeno odre que está vazio e sente o desespero total. Ela não sabe o que fazer para salvar sua vida, bem a vida do filho.

- Ela esta no deserto com um odre vazio e um filho morrendo de sede por causa de uma injustiça tremenda. Para essa mulher não há pedras suficientes para derrubar a barraca do sofrimento!

- Vamos abrir nossas bíblias para estudar mais sobre a vida dessa mulher fascinante. Nós a encontramos pela primeira vez no livro de GÊNESIS 16:1-4.?

“Pois bem, SARAI e Abrão não tinham filhos. Sarai entregou sua criada, a egípcia HAGAR, a Abrão, como segunda esposa dele. Visto que o Senhor não me deu filhos, Sarai disse a Abrão, você poderá ter filhos de Hagar. E os filhos dela serão meus. Abrão concordou. Esse arranjo foi feito quando já fazia dez anos que eles moravam na terra de Canaã. Mas desde o momento em que Hagar viu que estava grávida, ficou orgulhosa e começou a ter desprezo pela patroa dela”.

- HAGAR não era judia, não era Cananéia. Ela era egípcia, mas estava morando muito longe da sua terra, o Egito. Até seu nome tinha o significado de fugitiva ou imigrante. Ela era uma mulher longe do seu povo e do seu país, servindo a uma estrangeira. Certamente SARAI adquiriu HAGAR durante sua viagem ao Egito. Não sabemos se ela foi dada ou comprada, mas de qualquer forma ela era uma escrava.

- SARAI como qualquer mulher Árabe sem filhos, não era uma mulher realizada porque ela não tinha dado filhos ao marido. A situação dela era mais grave do que a situação de uma mulher hoje em dia. Naquele tempo não existia a opção do bebê de proveta. – Mas existia uma outra opção: algo que achamos que é uma solução moderna, mas que era muito comum nos dias de SARAI. “A famosa Barriga de aluguel”.

- SARAI tomaria emprestado a barriga de uma escrava. O filho que nascesse, seria contado como o filho dela. HAGAR foi a escrava escolhida. Só que HAGAR não ganharia nada em troca por sua participação nesse esquema. Ela dormiria com o marido da Patroa. Ficaria grávida. Daria a luz a um filho. E teria direito sobre NADA.. Nem o próprio corpo, nem a vida do filho. “Um negocião da china..”

- E mais uma coisa: Você acha que SARAI escolheu HAGAR por falta de opção? Por ela ser jovem e de boa saúde? Certamente que sim …. MAS desconfio que HAGAR não deveria ter sido uma “gatinha”: bonita, corpo estrutural… – Você acha que SARAI teria escolhido uma linda mulher para dormir com seu próprio marido? (É ruim hein!!!…) – As mulheres tem sempre uma tendência ciumenta e nenhuma mulher ofereceria uma que seria uma ameaça a ela mesma para dormir com seu marido.

- Então não posso imaginar HAGAR como uma mulher culta e nem bonita. Ela na verdade jamais seria competição para SARAI. E foi exatamente porisso que ela foi escolhida. – Ela era simplesmente uma barriga de aluguel, uma concubina. Ela não passava de um corpo para servir a Sarai: mãos para lavar a roupa e barriga para dar um filho. – Como é que um ser humano pode tratar o outro com tanto desprezo?

- Se esta história tem uma vítima, certamente é HAGAR. E por sorte dela ela engravidou. Finalmente nasceu o sol para ela. Ela tinha alguma coisa que sua dona não tinha. Ela conseguiu o que SARAI com toda sua beleza não conseguiu. … Ela no fim das contas, estava com o rei na barriga. Ela era superior à sua dona estéril. E agora, esta era uma forma de jogar pedras na barraca do sofrimento.

- Vamos ver nos vv. 5 a 9 o que aconteceu em seguida:

“Sarai falou com Abrão: Você é que devia passar a vergonha que eu estou passando! Entreguei a minha criada a você. Dei a ela a honra de ser sua mulher. E veja gora o que aconteceu. Ela me despreza! O Senhor julgue este caso em nós. – Você pode castigar a criada egípcia como quiser, disse Abrão. Sarai castigou Hagar de modo humilhante, e ela fugiu. – O anjo do Senhor encontrou Hagar perto de uma fonte no deserto, ao lado da estrada de Sur. Disse o anjo: Hagar, criada de Sarai, de onde você vem e para onde esta querendo ir? Respondeu Hagar: Estou fugindo da minha patroa. Disse o anjo: Volte para a sua patroa. Humilhe-se. Faça o que digo, pois vou fazer de você uma grande nação.”

- Sarai morrendo de inveja, ciúmes e raiva, reclama ao seu marido e consegue o que ela quer. Eu acho que SARAI não esperava ter estes sentimentos quando bolou o seu plano original. Ela não esperava que o feitiço virasse contra a feiticeira, mas aconteceu.

- E como qualquer pessoa que começa a abusar das pessoas, cada passo mais pesado é mais fácil. Descer do desrespeito para a crueldade é uma queda livre. Imagino que SARAI gritou, reclamou, bateu … fez a vida de HAGAR um inferno. – E HAGAR em seu desespero, fugiu, começou a correr em direção ao Egito. … como qualquer mulher em apuros, ela procurou a casa da mamãe.
- E nesse retorno ela não consegue chegar até a casa da sua mãe.Ela encontrou outra pessoa no seu caminho. Diz a Bíblia que ela encontrou o ANJO DO DEUS ETERNO. E ele dá um conselho para HAGAR: “Volte lá e jogue muitas pedras em SARAI. Ela precisa ser castigada!” NÃO!!! O anjo mandou HAGAR voltar e ser obediente!

- Mas será que DEUS mandaria alguém voltar para o lugar do sofrimento? Será que a fuga não seria a melhor solução? …. e quantos de nós não gostaríamos de jogar pedras às pessoas que provocaram nosso sofrimento?

- Quantos de nós gostaríamos de enfrentar face a face aquela pessoa que nos fez sofrer e oferecer a outra face? Ou perdoar essa pessoa? Até mesmo se submeter a ela? Será que é DEUS que esta dando esta ordem mesmo?

- Esse negócio vai ficando complicado porque JESUS também disse que os perseguidos são bem aventurados. ELE nos manda orar pelos nossos inimigos. ELE nos ensina humildade e perdão. O evangelho nada tem a ver com o bom senso e nem seguir nossos próprios instintos. DEUS exige algo bem mais difícil, algo bem maior do que isso.

- DEUS TINHA UM PLANO PARA HAGAR! O lugar dela não era no Egito com sua família. Era ao lado de Abrão com seu filho. Por isso, ela teria que ser escrava de Sarai. É duro. É duro mesmo entender que os planos de Deus nem sempre são nossos planos…

- Entretanto HAGAR demonstra um coração sensível às ordens do DEUS ETERNO e volta à sua dona cruel e injusta. Porém ela só faz isso porque percebeu que tinha tido um encontro com O DEUS VIVO. O v. 13 comprova isso:

“Hagar orou ao Senhor, pois o Senhor é que tinha falado com ela. Orou dizendo: TU É DEUS QUE VÊ. Depois ela dizia as pessoas: ALI EU OLHEI PARA AQUELE QUE ME VÊ.

- A mulher pagã teve um experiência com DEUS que a mulher de Abrão jamais teve. Ela conversou com DEUS e DEUS escutou o grito do seu sofrimento. Ela não tinha mais que jogar pedras porque ela encontrou o DEUS ETERNO. Sarai não escuta. Abrão não escuta. MAS DEUS ESCUTA! DEUS VÊ! DEUS SENTE O MEU SOFRIMENTO!

- A sina dessa mulher é um ensinamento concreto para nós. HAGAR volta e passa 15 ou 17 anos de paz, alegria, segurança e pelo jeito obediência a SARAI, por determinação de DEUS.

- ATÉ QUE ACONTECE O EVENTO DO ANO! E este evento deixou HAGAR tremendo nas bases e mais uma vez ela encheu suas mãos de pedras para serem jogadas.

- Durante este tempo nasceu ISAQUE, o filho legítimo de Abrão e SARA. E quando ele estava com 03 anos mais ou menos (idade em fora desmamado) SARA e ABRAÃO deram uma festa para ele. E no dia da festa aconteceu mais uma desgraça na vida de HAGAR.

- Abra sua bíblia agora no Capítulo 21:8-10:

“Passou o tempo e o menino cresceu. Quando Isaque foi desmamado, Abraão fez uma grande festa. Mas SARA viu o filho de HAGAR caçoando de Isaque. SARA pediu a Abraão: Mande embora de casa a escrava Hagar e o filho dela. Ismael não há de ser herdeiro junto com o meu filho Isaque.

- É muito ódio para uma mulher só. Muito veneno. A tradução da Bíblia Linguagem de Hoje diz que Ismael estava brincando com Isaque. E a reação de SARA é muito exagerada para uma simples brincadeira.

- Entretanto, a palavra por ser traduzida para “brincadeira” ou “zombava” ou “ria de”. Em outras palavras Ismael estava brincando com uma certa maldade. … E um adolescente é bem capaz disso! E a reação de SARA, super-mãe, não é uma surpresa. Ela é daquela que não leva desaforo para casa…

- E aí chegamos a situação que descrevemos no início da nossa palavra. E os vv. 14-16 retrata o que aconteceu com Hagar e Ismael:

“No dia seguinte, Abraão se levantou bem cedo. Pôs um bornal com alimentos e um cantil de água nos ombros de Hagar, e mandou embora a mãe e o filho. Ela ficou vagando pelo deserto de Berseba, sem saber para onde ir. – Quando acabou a água do cantil, HAGAR colocou o menino debaixo de uma moita. Depois se afastou e se sentou a mais de duzentos metros de distância. Fez isso pensando: Não quero assistir a morte do menino. E ali ficou ela, chorando amargamente”

- O próprio pai manda o filho de 15 anos, junto com a mãe ao deserto… sem rumo, com um odrezinho de água, por causa de um ataque de ciúmes da mulher. – E agora HAGAR esta vendo o filho morrer perante seus próprios olhos…
- Quando a comida e a água acabaram, eu acho que as duas mãos de HAGAR estavam psicologicamente cheias de pedras (só psicologicamente porque ela estava no meio da areia). Mãos cheias de pedras para jogar em Abraão, Sara, Isaque e até em Deus.

- E mais uma vez, o anjo de Deus aparece para tirar as pedras das mãos de Hagar. Veja 21:17-19

“Mas Deus ouviu a voz do menino e, do céu, o anjo de Deus chamou HAGAR. Disse ele: Hagar, que aconteceu? Não tenha medo! Deus ouviu a voz do menino, dali onde ele está. Vamos! Levante-se! Vá lá e trate de animar o rapaz. Pois vou fazer uma grande nação dos descentes dele. DEUS abriu os olhos de Hagar, e ela viu um poço de água. Foi lá, encheu o cantil, e deu água ao filho.

- A primeira coisa que Deus fez foi conversar com ela. “Hagar o que aconteceu?” … é obvio que DEUS sabia tudo o que tinha acontecido com ela. Mas ela precisava parar e pensar. Ela precisava lembrar como isso era parecido com o que já lhe acontecera antes. SE DEUS CUIDOU DE MIM NO PASSADO, ELE TAMBÉM CUIDARÁ DE MIM AGORA.

- E através dessa conversar DEUS se revelou a ela. EU estou aqui. Estou presente. Eu estava com você quando sofreu no deserto 15 anos atrás, e estou com você agora também!

- E Deus coloca uma outra coisa nas mãos de Hagar. ELE tira as pedras e coloca o filho em suas mãos. DEUS dá algo para ela fazer. Em seu desespero HAGAR tinha abandonado o filho. E nós não podemos abandonar tudo, retirar-nos do mundo quando estamos sofrendo!

- Aliás a gente não gosta muita das palavras “Responsabilidades” e “Obrigações” hoje em dia. Vivemos na época do culto ao EU. Achamos que devemos ter licença para curtir nossa dor, de cuidar de si mesmo, sempre em primeiro lugar. …. mas DEUS manda HAGAR tirar seus olhos do próprio sofrimento e cuidar do filho.

- Mas como cuidar do filho? O odre esta vazio! Será que DEUS encheu o odre? … NÃO!!! ELE abriu os olhos de HAGAR. Sempre houve água ali perto. O poço já estava naquele lugar. Ela estava cega. Ela não enxergava a solução dos problemas. 



- As vezes quando tudo que precisamos está bem perto, mas choramos em desespero, sem poder ver o “poço”, e até morremos de sede com água ao nosso lado. DEUS não falou “abra-cadabra” e apareceu água. ELE simplesmente ajudar HAGAR a ver o que tinha ao seu redor. Porque a raiva, o ódio e o desespero cegaram os olhos de HAGAR.

- Quando podemos ver apenas o alvo das pedras que queremos jogar, não podemos ver o poço de água, que é a solução para os nossos conflitos.

- O evangelho de João 7:37-38 registra as palavras de JESUS que diz: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Como dizem as Escrituras Sagradas, Rios de águas da vida vão jorrar do coração de quem crê em mim”.

- Há muitos que estão fugido de problemas. Há muitos que são rejeitados, sem promessa, sem água, sem marido, sem rumo. São verdadeiras “Hagares” da vida. – Pode ser que as suas mãos estão cheias de pedras… Pode ser que o Abraão de sua vida lhe tenha dado apenas um odre de água.

- Eu gostaria de desafiar você esta noite a deixar DEUS tirar as pedras das suas mãos. DEUS quer oferecer um poço de água viva para você. Você nunca será rejeitado por DEUS. 

- Talvez não haja pedras suficientes neste mundo para aliviar sua dor. MAS JESUS esta dizendo para você esta noite: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviareis” – DEUS convida você hoje com as pedras que estão no chão a construir um altar para ELE. 

- Há um convite para você esta noite: Encontre o DEUS VERDADEIRO e receba conforto DELE e diga como HAGAR: “Eu vi o Deus que me vê. Que me escuta e sente o meu sofrimento”. a pedra que tem força.Ezequiel 36.26-27
Dar-vos-ei coração novo, e porei dentro em vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro em vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.
2 Coríntios 12.6-10
Pois se eu vier a gloriar-me não serei néscio, porque direi a verdade: mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve. E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando sou fraco, então é que sou forte.
A passagem de Ezequiel 36 é sobre a relação de Deus com o povo de Israel. O povo de Israel teve momentos de rebelião contra Deus e agora se encontrava em exílio, passando por sofrimentos sem conta. Através do profeta Ezequiel, Deus toma a iniciativa de mudar a situação, tirando o coração recalcitrante do povo de Israel e colocando em seu lugar um coração transformado, propenso a cooperar com Deus. Na Bíblia, a palavra "carne" é usada para designar fraqueza, em oposição a força. Já neste texto, ela é usada para fazer contraste com pedra dura, fria. Ou seja, Deus promete remover a frieza de coração do povo de Israel e sustituí-lo por um coração maleável, disposto a aprender e praticar a vontade de Deus. Deus fará isso dando o seu Espírito ao povo.
O texto de 2 Coríntios 12.6-10 é uma forma de cumprimento da passagem de Ezequiel na vida de Paulo. O apóstolo nos fala de como Deus o humilhou pondo-lhe um espinho na carne, e isso depois que ele teve profundas experiências espirituais com Deus. Essas experiências deram força a Paulo, e mais autoridade para se afirmar como apóstolo de Cristo. Deus, porém, quis manter sob controle essa força e autoridade, a fim de que Paulo permanecesse sempre na dependência de Deus. E Deus continuou orientando Paulo sobre como fazer uso do seu poder. O espinho na carne era a maneira de forçar Paulo a se concentrar, não naquilo que ele, como pessoa, podia realizar, mas sim naquilo que Cristo, através de Paulo, queira realizar.
Os personagens principais das duas passagens bíblicas
Em Ezequiel, o personagem principal é Deus. Sabemos que Deus é um ser relacional. A passagem nos relembra a aliança de Deus com o povo de Israel, como nação eleita (cabe notar que a noção de povo eleito pode, por vezes, suscitar discriminação contra outros povos, que também são criaturas de Deus. Não raro, o povo de Deus causa sofrimento desnecessário àqueles que ele não considera povo de Deus). Deus tem um pacto com o povo de Israel; apesar de, nesse pacto, o relacionamento ser assimétrico. Deus prometeu certas coisas ao povo de Israel, mas definiu as condições (Gênesis 15, Êxodo 20, Deuteronômio 5.6-21). Através da história da salvação, Deus constantemente lembra o povo de Israel dessa relação especial que há entre os dois. Numa das ocasiões em que o povo de Israel desobedeceu às ordens de Deus, Deus permitiu que o povo de Israel fosse levado cativo para o exílio e, nessa situação, passar por grandes dificuldades. Mas agora Deus prometia restaurar o pacto, e isso mediante uma profunda transformação espiritual e moral do povo de Israel.
Os personagens principais de 2 Coríntios 12.6-10 são Deus e Paulo, que tiveram um relacionamento particular (Atos 9). Paulo jamais se encontrara com o Jesus histórico. Atos 1.21-22 descreve as credenciais que deve ter um apóstolo de Cristo. Segundo essa passagem, Paulo não tinha essas credenciais para poder ser considerado um apóstolo. Em passagens anteriores, de 2 Coríntios, Paulo teria sido acusado de ser néscio e fraco e de seu apostolado não ter legitimidade. A autoridade apostólica e a integridade pessoal de Paulo eram, assim, questionadas. Estava em jogo todo o seu ministério. Portanto, Paulo foi obrigado a defender-se e a justificar seu apostolado. Ele se sentiu tentado a recorrer às suas extraordinárias experiências espirituais para fundamentar sua superioridade sobre os demais apóstolos. Em vez disso, porém, decidiu confiar na dependência da graça de Deus que sempre o acompanhara através do seu ministério.
O espinho na carne de Paulo
Os especialistas do Novo Testamento discutem sobre qual teria sido a natureza desse espinho na carne de Paulo, já que o próprio Paulo não dá nenhum esclarecimento a respeito. Alguns sugerem que se tratava de certa forma de enfermidade como, por exemplo, um defeito na fala, ou um problema ocular, ou mesmo epilepsia. Outros pensam que era uma espécie de tentação sensual. Ainda outros acham que Paulo se refere às muitas perseguições de que foi vítima. Seja como for, parece que Deus não achou necessário que soubéssemos de que se tratava, e toda especulação a respeito é inútil. É claro, porém, tratar-se de algo provocado por um agente de Satã, sob a permissão de Deus, a fim de controlar Paulo no seu uso do poder espiritual. Isso parece ter similitudes com as experiências de Jó, e também de Jesus no jardim do Getsêmane. Tanto Jesus como Paulo oraram para que o problema que enfrentavam fosse afastado deles. Nos dois casos, o pedido não foi atendido em virtude dos planos que Deus tinha em favor da humanidade. Contudo, Deus concedeu a ambos a graça de poderem permanecer firmes em meio aos problemas.
Ao ler essas passagens no contexto da África - onde há imenso sofrimento por causa das injustiças sociais baseadas em raça, gênero, classe e etnia -, somos levados a pensar nos agentes de Satã e, daí, a clamar a Deus: "Por que nós, Senhor?". Mas, nem o pensar nos agentes de Satã, e nem clamar a Deus "Por que?", resolvem nosso problema. O que, porém, é espiritualmente intrigante é que Deus permita que tal sofrimento aconteça, até mesmo na vida de pessoas profundamente piedosas. Logo, a questão central: por que sofrem as pessoas que põem sua confiança em Deus? A maioria do povo africano é muito espiritual. As organizações cristãs femininas, por exemplo, são renomadas pelas suas fervorosas orações, acompanhadas de jejum. É comum ouvir mães africanas pedir a Deus que o espírito da pobreza, das doenças incuráveis como HIV/Aids, do crime, do desemprego, da violência contra mulheres e crianças, etc., seja capturado e lançado no mar de fogo. Não obstante essa piedade toda, as estatísticas demonstram que os pobres se empobrecem mais e mais, e que os ricos se enriquecem mais e mais. O HIV/Aids continua a se expandir sem parar. E a violência contra mulheres e crianças está aumentando. Devemos perguntar-nos: esses problemas são de natureza espiritual, e podem ser resolvidos somente com oração e jejum? Ou deveríamos, antes, combinar nossas orações corajosas com ações corajosas, inspiradas pelo poder do Espírito de Deus, a fim de buscar a transformação daquelas estruturas iníquas que, abusando do poder que lhes vem de Deus, nos oprimem tanto?
O povo cristão da África não deve esquecer que, enquanto vivermos na terra, estaremos sob a graça de Deus. A África não é o continente mais pecador do mundo, nem é o que mais merece a ira divina. Por razões que jamais compreenderemos, Deus permite que aconteçam injustiças e desigualdades, doenças e enfermidades. Vivemos num mundo decaído, que geme como uma mulher em dores de parto. As causas dos problemas da África são, ao mesmo tempo, locais e internacionais. Orações e ações, combinadas, podem debelar as causas do sofrimento. A mera oração talvez apenas atenue a dor. Sabemos que "os mensageiros de Satã podem não ser de imediato destruídos pelas orações fervorosas, mas eles o serão no fim" (Paul Barnett, A mensagem de 2 Coríntios, Leicester, InterVarsity Press, 1988, p. 178). O que nos dá a força de continuar a lutar para que a justiça de Deus prevaleça na terra é aquela voz poderosa de Deus que diz: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza".
Oração
Deus Criador, damos-te graças
pela força que teu Espírito Santo no dá
para podermos realizar mudanças.
Damos-te graças porque tu estás sempre conosco
e jamais nos abandonas quando confiamos em ti.
Em meio a todo sofrimento, tu estás presente
e tens sempre um desígnio para o teu povo.
Teu desígnio é bom porque nos anuncia vida em abundância
mesmo quando enfrentamos dificuldades.
Obrigado, por seres um Deus de justiça,
e por desejares que a justiça prevaleça na terra.
Obrigado, por nos escolheres para sermos teus colaboradores
e trazermos paz e justiça aí onde o povo está em dores.
Dá-nos coragem de realizarmos aquilo que é certo,
e de confiar em ti nas coisas que não conseguimos mudar.
Obrigado, por lembrar-nos que tua graça basta
para conduzir-nos através das coisas que não conseguimos mudar.
Pelo nome de Jesus.
Amém.
(Adaptado de A África em Oração - manual de sermões e liturgias sensíveis ao HIV/Aids, por Isabel Apawo Phiri, publicação do CMI, 2003, pág. 129)
(Isabel Apawo Phiri, que preparou este estudo bíblico, é professora de Teologia Africana na Escola de Teologia e Religião, da Universidade de KwaZulu Natal, África do Sul, e coordenadora do Círculo de Teólogas Africanas Engajadas).

Como utilizar estes textos bíblicos?
"Por que nós, Senhor". Isabel Apawo Phiri enfatiza as razões pelas quais o povo africano clama assim.
Você já sentiu, alguma vez, a dor e a injustiça chegarem ao ponto de se tornarem insuportáveis? Ou que a sua fidelidade cristã parece não valer grande coisa, e que ela não produz recompensa positiva? Quando em grupo, compartilhe sua experiência com a das outras pessoas. Evite dizer às outras pessoas o que as experências delas devem significar para elas. Antes, utilize as experiências delas para você aprofundar a compreensão de suas próprias experiências.
Por que, em Ezequiel 36, o povo é caracterizado como tendo coração de pedra? Essa caracterização tem algum paralelo em nossa experiência contemporânea? Ter coração de pedra, ser intransigente ou insensível, pode comprometer o relacionamento com Deus e o cumprimento dos desígnios de Deus para a humanidade? Como? Como podemos ser renovados pelo Espírito?
Em 2 Coríntios 12.10, Paulo diz: "quando sou fraco, então é que sou forte". Trata-se, aí, de mera acomodação frente a uma realidade desagradável, ou, antes, com essa afirmação, Paulo proclama uma verdade profunda? Pense em algumas palavras que normalmente designam "força". Essas palavras são adequadas, à luz da afirmação de Paulo? Que, de fato, pedimos em nossas orações quando oramos para que a igreja seja forte? Pense em exemplos em que a igreja se mostra forte na fraqueza. Que significa que a graça de Deus seja suficiente para nós?
Como este estudo bíblico pode ajudar-nos a entender e a responder ao tema da Assembléia "Deus, em tua graça, transforma o mundo"? a pedra altar e sepultura


Capítulo 35

Betel era o lugar onde Deus dissera a Jacó que as promessas feitas a Abraão e Isaque passariam a ele e à sua descendência (capítulo 28:10-19). Depois do triste episódio em Siquém, Deus mandou que ele voltasse até ali, uns 24 quilômetros ao sul de onde estava, e fizesse um altar para Ele.
Parece surpreendente que a sua família e os que com ele estavam tivessem ídolos (deuses estranhos). Os ídolos não eram usados tanto para adoração e culto como para dar boa sorte - eram uma espécie de amuletos ou talismãs, assim como boje em dia muita gente carrega consigo diversos tipos de medalhões, pendentes, colares, etc., por superstição.
Jacó decidiu que sua casa não era lugar para ídolos, pois ele e os seus estavam debaixo da proteção das promessas de Deus. Ele então ordenou que todos se desfizessem deles, e se purificassem e mudassem suas vestes antes de prosseguirem a Betel (casa de Deus). Um bom exemplo para nós: devemos lançar fora tudo o que estiver se interpondo entre nós e nosso Deus e Salvador, purificarmo-nos de todo o pecado que nos polui, confessar e pedir perdão pelos pecados cometidos, e trocarmos de roupa, santificando a nossa vida (2 Coríntios 7:1, Hebreus 10:22, Tiago 4:8, 1 Pedro 2:1, 2).
Ele ainda mandou que todos se levantassem e subissem com ele a Betel, para fazer ali um altar ao Deus que o atendeu em sua angústia e o acompanhou por onde andou.
Todos então deram a Jacó os seus ídolos, e os brincos de suas orelhas: brincos representam uma palavra original que significa encantamentos, sendo, portanto, amuletos para proteção contra bruxarias, mau-olhado, etc., pendurados do pescoço ou das orelhas de pessoas de ambos os sexos. Jacó os escondeu, enterrando-os debaixo dum carvalho junto a Siquém: séculos mais tarde, lemos sobre o caminho do carvalho dos adivinhadores (Juizes 9:37), que pode ser este carvalho, talvez porque Jacó enterrou os deuses estrangeiros e as argolas ali, para que nunca mais fossem usados.
Deus impediu que os cananeus vingassem o massacre dos siquenenses, enchendo-os de terror. Chegando ao lugar que ele chamara Betel, Jacó construiu um altar chamando o local El-Betel (o Deus de Betel).
Débora (abelha) morreu e foi sepultada ali. Ela era a ama de Rebeca e a havia acompanhado quando fora ao encontro do seu noivo Isaque (capítulo 24:59). Como estava com Jacó quando morreu, assume-se que Rebeca já havia morrido (embora a Bíblia não nos diga quando).
Jacó não mais encontrou sua mãe, talvez para maior tristeza ainda dela, que pensava que ele iria somente por alguns dias. Débora aparentemente levou a noticia da morte de Rebeca até Jacó e ficou fazendo parte do seu grupo. 0 carvalho debaixo do qual foi sepultada chamou-se Alom Bacute (carvalho de pranto).
Deus lembrou Jacó do seu novo nome Israel (ele peleja com Deus), um tributo ao seu desejo de permanecer perto de Deus através das dificuldades e privações por que havia passado.
Muitos pensam que a vida do crente deve ser um mar de rosas, sem dificuldades, e quando as tribulações surgem, afastam-se desapontados. Ao contrário, a vida do crente é uma viagem através de um mar turbulento, em que temos vitória mediante o poder de Deus. Os dolorosos problemas e dificuldades são inevitáveis, mas consistem em oportunidades para crescimento espiritual e aperfeiçoamento de nosso caráter, aproximando-nos ao de Cristo.
Deus abençoou novamente a Jacó e renovou suas promessas concernentes à sua descendência, e a posse da terra. Em seguida Ele se afastou, elevando-se do lugar - não era um sonho, portanto, e nos lembra a maneira semelhante em que Cristo se elevou da terra depois da sua ressurreição.
Jacó então:
  1. erigiu uma coluna de pedra: monumento primitivo usado na antigüidade para marcar um acontecimento memorável, para ser lembrado através dos anos.
  2. derramou sobre ela uma libação: uma oferta na forma de bebida alcoólica, geralmente vinho (Números 15:5,7), que ajudava a queimar o holocausto. Era sempre derramado, nunca bebido, e pode ser considerado uma figura de Cristo (Salmo 22:14, Isaias 53:12). Esta é a primeira vez que aparece na Bíblia. O apóstolo Paulo se refere a esta libação quando diz que se alegra e congratula com os crentes em Filipos mesmo que ele fosse oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da sua fé (Filipenses 2:17), referindo-se ao seu possível martírio.
  3. deitou-lhe óleo: era usado azeite de oliva da mais alta qualidade e pureza. Custava caro, e era a maneira de mostrar como o objeto ungido era precioso. Jacó estava externando o maior respeito ao lugar onde se encontrou com Deus.
Deixando Betel, seguiram para o sul e, pouco antes de chegarem a Efrata (frutífera), Raquel com grande dificuldade deu à luz o seu segundo filho. Ela não sobreviveu ao parto, mas antes de morrer deu o nome de Benoni (filho da minha aflição) ao seu filho. Jacó, porém preferiu chamá-lo Benjamim (filho da mão direita). Ele assim se torna em um tipo dos dois aspectos de Cristo: comoBenoni Ele foi o Sofredor e por isso uma espada traspassou a alma da sua mãe (Lucas 2:35), mas como Benjamim, que deu origem a uma tribo de guerreiros (capítulo 49:27) firmemente ligada à tribo real de Judá (capítulo 49:8-12; 1 Reis 12:21), Cristo é o grande Vencedor.
Efrata era o antigo nome de Belém (casa de pão), aparecendo os dois nomes juntos em Miquéias 5:2, e ali perto Raquel foi sepultada - Jacó levantou uma coluna para marear o lugar, e o túmulo esta ali até hoje, sendo agora uma atração turística.
Entre Belém e Hebrom, seu destino final, havia uma torre de vigia para pastores, chamada torre de Eder, onde Israel se deteve por mais algum tempo. Esta nova pausa trouxe mais aborrecimento para Jacó, com o adultério cometido por seu filho mais velho, Rúben, filho de Lia, com a serva de sua falecida esposa Raquel, Bila, que lhe havia dado dois filhos a pedido de Raquel: Dã e Naftali. Jacó soube do caso, e Rúben foi castigado perdendo seu direito à primogenitura, que passou para José, filho mais velho de Raquel (capítulo 49:4,22-26).
A seguir termina esta narração sobre os filhos de Isaque com uma recapitulação dos nomes dos filhos de Jacó e suas mães, a chegada de Jacó ao seu destino junto ao seu pai Isaque em Hebrom, e a morte de Isaque com a idade avançada de cento e oitenta anos.
Isaque foi sepultado por seus filhos Esau e Jacó (ambos já com cento e vinte anos de idade). o pai que tentou matar seu filho numa mesa de jantar


Minha esposa tem o mesmo nome que uma tia que morreu no ano passado aos 90 anos. Não tenho certeza de quão bem aos 90 anos, mas relativamente bem. “Titia J” (J de Jeanette) era muito ativa e bondosa. Em seus últimos meses sua memória começou a falhar. Não era como se ela se esquecesse de tudo, mas era como se suas informações estivessem arquivadas no lugar errado. (Para o pessoal da informática era como se suas tabelas de alocação de arquivo estivessem corrompidas). Pedaços de informação de um determinado lugar e de uma determinada época estavam ligados a pedaços de outro lugar e de outra época. Isto resultava em versões totalmente diferentes das histórias relembradas por minha esposa.
Um dia, quando visitávamos Tia J, a discussão girou em torno dos tempos passados. Tia J se lembrava de uma certa história e minha esposa, Jeanette, corrigia os detalhes, dizendo algo como: “Não, tia J, não se lembra que, quando a visitei, você estava vivendo numa casa assim e assim, em São Francisco?” Bem, Tia J não se lembrava de maneira alguma desse jeito. Este ciclo de ouvir as lembranças de Tia J e depois ouvir as correções editoriais de minha esposa continuou durante algum tempo. Finalmente, depois de uma história, minha esposa disse: “Não, Tia J, não foi desse jeito, foi daquele...” Tia J podia estar ficando velha, e sua mente podia estar lhe pregando algumas peças, mas ainda era afiada como uma navalha. Sua resposta à correção de minha esposa foi: “se você diz...” Que resposta! Embora Tia J não se lembrasse detalhadamente da história, para ela, sua memória era muito clara. Ela não queria magoar os sentimentos de minha esposa, mas também não estava disposta a concordar com alguma coisa que se lembrasse de forma diferente. Sua resposta “se você diz” foi perfeita; ela não estava disposta a concordar, mas também não desejava discordar.
Enquanto leio o capítulo 20 de I Samuel, lembro-me de Tia J e de sua resposta. Ela me faz lembrar de Jônatas e sua resposta às palavras de Davi, no começo deste capítulo. Davi recorre a Jônatas, convencido de que seu pai, Saul, está tentando matá-lo. Davi procura saber o que fez para que Saul se sinta desse jeito com relação a ele. Jônatas não pode acreditar em seus ouvidos. Para ele é simplesmente inconcebível que seu pai realmente tenha voltado atrás em sua palavra, depois de prometer que não mataria Davi (19:6). Davi está determinado a convencê-lo de que seus temores não são ilusões paranóicas, como o medo de Saul. Assim, ele faz um juramento para garantir a Jônatas que está falando a verdade. A resposta de Jônatas, como a de Tia J, foi “O.K. aceitarei sua palavra. Deve ser do jeito que você diz.”
Este é um triste capítulo nas vidas de Saul, Jônatas e Davi. Fica muito claro que Saul está decidido a matar Davi, e que ele matará até mesmo seu próprio filho, caso ele atrapalhe suas tentativas. É um momento decisivo no relacionamento entre Davi e Jônatas e entre Davi e Saul. É ocasião para a confirmação da aliança entre Davi e Jônatas e também para uma separação muito triste. Contudo, há alguns pontos brilhantes neste capítulo sombrio, e algumas lições muito importantes para os cristãos atuais aprenderem destas palavras inspiradas.

Davi Propõe um Teste
(20:1-23)

“Então, fugiu Davi da casa dos profetas, em Ramá, e veio, e disse a Jônatas: Que fiz eu? Qual é a minha culpa? E qual é o meu pecado diante de teu pai, que procura tirar-me a vida? Ele lhe respondeu: Tal não suceda; não serás morto. Meu pai não faz coisa nenhuma, nem grande nem pequena, sem primeiro me dizer; por que, pois, meu pai me ocultaria isso? Não há nada disso. Então, Davi respondeu enfaticamente: Mui bem sabe teu pai que da tua parte achei mercê; pelo que disse consigo: Não saiba isto Jônatas, para que não se entristeça. Tão certo como vive o SENHOR, e tu vives, Jônatas, apenas há um passo entre mim e a morte. Disse Jônatas a Davi: O que tu desejares eu te farei. Disse Davi a Jônatas: Amanhã é a Festa da Lua Nova, em que sem falta deveria assentar-me com o rei para comer; mas deixa-me ir, e esconder-me-ei no campo, até à terceira tarde. Se teu pai notar a minha ausência, dirás: Davi me pediu muito que o deixasse ir a toda pressa a Belém, sua cidade; porquanto se faz lá o sacrifício anual para toda a família. Se disser assim: Está bem! Então, teu servo terá paz. Porém, se muito se indignar, sabe que já o mal está, de fato, determinado por ele. Usa, pois, de misericórdia para com o teu servo, porque lhe fizeste entrar contigo em aliança no SENHOR; se, porém, há em mim culpa, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai? Então, disse Jônatas: Longe de ti tal coisa; porém, se dalguma sorte soubesse que já este mal estava, de fato, determinado por meu pai, para que viesse sobre ti, não to declararia eu? Perguntou Davi a Jônatas: Quem tal me fará saber, se, por acaso, teu pai te responder asperamente? Então, disse Jônatas a Davi: Vem, e saiamos ao campo. E saíram. E disse Jônatas a Davi: O SENHOR, Deus de Israel, seja testemunha. Amanhã ou depois de amanhã, a estas horas sondarei meu pai; se algo houver favorável a Davi, eu to mandarei dizer. Mas, se meu pai quiser fazer-te mal, faça com Jônatas o SENHOR o que a este aprouver, se não to fizer saber eu e não te deixar ir embora, para que sigas em paz. E seja o SENHOR contigo, como tem sido com meu pai. Se eu, então, ainda viver, porventura, não usarás para comigo da bondade do SENHOR, para que não morra? Nem tampouco cortarás jamais da minha casa a tua bondade; nem ainda quando o SENHOR desarraigar da terra todos os inimigos de Davi. Assim, fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: Vingue o SENHOR os inimigos de Davi. Jônatas fez jurar a Davi de novo, pelo amor que este lhe tinha, porque Jônatas o amava com todo o amor da sua alma. Disse-lhe Jônatas: Amanhã é a Festa da Lua Nova; perguntar-se-á por ti, porque o teu lugar estará vazio. Ao terceiro dia, descerás apressadamente e irás para o lugar em que te escondeste no dia do ajuste; e fica junto à pedra de Ezel. Atirarei três flechas para aquele lado, como quem atira ao alvo. Eis que mandarei o moço e lhe direi: Vai, procura as flechas; se eu disser ao moço: Olha que as flechas estão para cá de ti, traze-as; então, vem, Davi, porque, tão certo como vive o SENHOR, terás paz, e nada há que temer. Porém, se disser ao moço: Olha que as flechas estão para lá de ti. Vai-te embora, porque o SENHOR te manda ir. Quanto àquilo de que eu e tu falamos, eis que o SENHOR está entre mim e ti, para sempre.”
Quero dizer que posso entender por que Davi “fugiu” de Ramá para encontrar Jônatas naquele que deve ter sido o palácio de Saul (verso 1). Em Ramá, Davi está com Samuel, o profeta. Em Ramá, Saul não pode por as mãos em Davi. Quando Saul envia os três destacamentos para prender Davi, eles são divinamente proibidos por uma obra miraculosa do Espírito de Deus. Isto também acontece com Saul (19:18-24). Por que, então, Davi “foge” para o palácio onde vivem Saul e Jônatas? A única explicação que faz sentido é que é lá que pode ser encontrado seu querido amigo. Davi não parece estar fugindo de Saul, mas fugindo para Jônatas, da mesma forma como fugiu para Aimeleque e Samuel anteriormente.
A menos que Davi seja hipócrita naquilo que diz para Jônatas, ele humildemente assume uma posição digna de elogio. Ele não começa acusando ou atacando Saul. Ele começa enfocando seu próprio pecado. Repare na dupla referência ao pecado (“culpa”, “pecado”) no verso 1. Davi parece estar genuinamente interessado em saber se fez algo errado que tenha ocasionado o tratamento que Saul está dispensando a ele.
Inicialmente Jônatas está com dois pés atrás com Davi. Ele não responde à pergunta sobre sua culpa mas, em vez disto, contesta a avaliação de Davi sobre estar em perigo mortal - por parte de Saul! Ele contesta a afirmação de que Saul está perseguindo sua vida, em vez de responder a pergunta acerca de seu pecado. Jônatas é um tanto ingênuo aqui, pois garante a Davi que, se seu pai tivesse a intenção de matá-lo, certamente lhe contaria primeiro - a ele, seu filho.
Davi insistentemente discorda da avaliação de Jônatas da situação. Ele faz um juramento solene para ressaltar sua seriedade sobre o assunto. Não deixa que Jônatas ignore suas preocupações tão depressa. Agora que Saul sabe que Davi e Jônatas são amigos, unidos por uma aliança, por que seria tão tolo a ponto de revelar seus planos de matar Davi para Jônatas? Saul propositadamente mantém silêncio sobre seus planos a fim de que Jônatas não saiba o que ele está fazendo.
Davi afirma, então, com as palavras mais enérgicas possíveis, o fato de que sua vida está em perigo mortal. Sua vida está por um fio. Jônatas agora percebe a seriedade de Davi e como ele se sente sobre este perigo. Ele entende que Davi quer realmente que ele o leve a sério e, assim, demonstra compaixão, garantindo-lhe que fará qualquer coisa que ele queira. Jônatas pode ainda não estar convencido das más intenções de seu pai, mas está convencido de que Davi está aflito e teme por sua vida. Jônatas decide acreditar na palavra de Davi.
No verso 5 e seguintes, Davi propõe um plano que demonstrará as intenções de Saul para com ele. Isto parece ser tanto para o benefício de Jônatas quanto para o benefício de Davi. O plano é simples. No dia seguinte é lua cheia e, portanto, época de Saul fazer o sacrifício e compartilhar a refeição sacrificial. Davi faz parte de sua casa e por isso espera-se que esteja presente. Se Saul de fato pretende matá-lo, ficará muito preocupado quando descobrir que ele não está presente à refeição. Se Saul não planeja matá-lo, sua ausência não será problema. E assim Davi planeja ausentar-se e, com sua ausência, testar as intenções de Saul.
A ausência de Davi precisará ser explicada de tal forma que pareça razoável a ele estar ausente. Davi já preparou a explicação. Uma vez que Jônatas estará presente à celebração, ele pode dar a desculpa por Davi. Se, e quando Saul perguntar sobre sua ausência, Jônatas pode dizer ao rei que Davi pedira sua permissão para faltar à celebração porque sentiu que deveria ir a Belém ficar com sua família durante os festejos. É uma explicação razoável, que não deverá causar a Saul nenhum problema, a menos que, de fato, ele esteja procurando uma desculpa para si mesmo - uma desculpa para matar Davi.
Mas, por que a ausência de Davi seria tão importante para Saul? Penso que Davi não tenha feito muitas refeições à mesa de Saul ultimamente. Duas vezes Saul tentou matá-lo com sua lança enquanto ele estava em sua casa. Davi fugiu da casa de Saul e até mesmo de sua própria casa, acabando em Ramá junto com Samuel. Durante algum tempo Davi ficou ausente. Esta refeição festival devia ser como o Natal é para nós, um tempo para a família quando se espera que os membros estejam presentes. Não importa que Davi tenha sua própria família e que eles queiram que esteja com eles. Saul espera que Davi fique consigo, o que lhe dará outra oportunidade para liquidá-lo. Se Davi não comparece à refeição, Saul não tem idéia de quando ocorrerá a próxima oportunidade para matá-lo. Portanto, a ausência de Davi deve ser um teste para as intenções de Saul.
Davi apela para Jônatas realizar seu plano e ver se Saul ainda pretende mesmo matá-lo. A base para este apelo é o amor que os dois homens sentem um pelo outro e a aliança que fizeram (ver 18:1-4; 19:1). Davi fala com Jônatas como se ele fosse seu senhor e ele seu servo (20:8). De fato, isto é verdade. Jônatas é, nesse momento, o filho do rei, e Davi, seu subordinado. Davi apela para a aliança que os dois fizeram e pede que Jônatas realize o plano proposto por ele. Em vez de Davi se entregar a Saul, ele pede que Jônatas mesmo o execute, se realmente for culpado de algum pecado. Jônatas fica apavorado ante tal sugestão. Davi realmente pensa que ele o trairia entregando-o a seu pai para ser morto? Se Jônatas soubesse de qualquer complô de seu pai contra ele, Davi realmente supõe, mesmo que por um momento, que seu amigo não o avisaria em vez de traí-lo?
Jônatas deixa claro que avisará Davi sobre qualquer complô contra ele. Se seu pai realmente pretende matá-lo, ele pode ter certeza de que Jônatas o avisará. No entanto, há uma possibilidade do plano falhar. Suponha que Saul de fato pretenda matar Davi, e que ele mate Jônatas por tentar saber quais são suas intenções contra ele. Se Saul matar Jônatas por tentar ajudar Davi, quem o avisará? Aquilo que expliquei rudemente, Davi diz com toda delicadeza:
“Quem tal me fará saber, se, por acaso, teu pai te responder asperamente?” (verso 10b)
A esta altura Jônatas faz algo estranho e totalmente inesperado. Ele não fala mais nada até que estejam no meio do campo (verso 12). Este parece ser o campo onde Jônatas discute com seu pai, enquanto Davi observa (19:1-6). Creio que Jônatas está começando a perceber como a situação se tornou séria. Se Saul está louco de ciúmes e planejando matar Davi, é provável que alguém que, por acaso ouça a conversa entre eles, possa relatá-la a Saul. Os dois não estão indo ao campo tomar ar fresco. Estão saindo para onde olhos curiosos e ouvidos atentos não possam entender o que está sendo dito entre eles. Uma vez que este também é o lugar onde Jônatas dirá a Davi o resultado do “teste”, eles poderão marcar o lugar onde cada um ficará.
Se o teste mostrar que Saul mudou de idéia e que suas intenções são favoráveis, então Jônatas mandará dizê-lo a Davi (verso 12). Mas, se as intenções de Saul ainda forem hostis, Jônatas então levará a notícia a Davi, para que possa fugir. Se for este o caso, e Davi tiver que fugir (como agora Jônatas parece temer), então ele fará Davi saber que vai com sua bênção e com seu amor (verso 13).
Agora, se Davi precisar fugir, Jônatas tem um pedido para ele, um pedido baseado na aliança que os dois fizeram. Se ele sobreviver ao teste, Davi poupará sua vida, da mesma forma que ele procurou proteger a vida de Davi. Jônatas sabe que Davi sobreviverá e se tornará rei de Israel. Quando Davi for rei, Jônatas pede que ele poupe sua vida. Ele sabe muito bem que, quando um rei substitui outro, o rei que está no controle mata quaisquer outros rivais ao trono, incluindo seus herdeiros. Jônatas quer que Davi garanta que ele e seus herdeiros não serão aniquilados, como é de praxe. Os dois homens aperfeiçoam e reafirmam sua aliança, como manifestação de seu amor. Há uma diferença muito importante entre esta aliança elucidada e aperfeiçoada e aquela feita anteriormente. A anterior era uma aliança entre dois homens, Davi e Jônatas. Esta é um aliança entre duas famílias, entre duas dinastias. Esta é a aliança entre os descendentes de Davi e os descendentes de Jônatas.
Uma mudança sutil, claramente percebida nos versos 18 a 23, aconteceu. Jônatas assumiu o controle da situação. A princípio, a iniciativa foi de Davi. Davi fugiu de Ramá e procurou por Jônatas. Jônatas reluta em acreditar naquilo que ele lhe diz a respeito de seu pai. Depois, percebendo a seriedade de Davi sobre este assunto, ele concorda em ajudá-lo da forma que ele achar melhor. Davi propõe um plano que revelará os planos de Saul com respeito a ele. Depois, no verso 11, Jônatas leva Davi para campo aberto onde continuam sua conversa. Acho que deste ponto em diante, Jônatas toma conta do problema. Ele não é mais um ouvinte relutante ou um auxiliar complacente de Davi, ele é o líder.
Nos versos 18 a 23 Jônatas cuidadosamente explica o plano pelo qual dará o resultado do teste a Davi. Davi deve se esconder por três dias, enquanto o teste estiver sendo levado a cabo. Então, no final deste período, ele deve vir ao campo onde estão neste momento. Ali, Jônatas informará o resultado do teste. Jônatas atirará três flechas, como se mirasse num alvo. Depois mandará um rapaz pegar as flechas. Se Jônatas disser ao jovem para procurar as flechas em sua direção, Davi deverá entender que as intenções de Saul são boas, e dessa forma, poderá sair do esconderijo. Mas, se Jônatas disser ao rapaz para procurá-las além de onde está, então Davi deve entender que Saul pretende prejudicá-lo, e deve fugir.
Uma vez mais, a aliança entre eles é mencionada com relação ao plano. Jônatas garante a Davi que fará tudo o que prometeu, por causa da aliança. O uso do termo para sempre, no verso 23, indica que esta aliança agora é vista como sendo entre Jônatas e seus descendentes, e Davi e seus descendentes. Esta aliança extensiva é a base de sua amizade e confiança mútua.

Saul Não Passa no Teste
(20:24-34)

“Escondeu-se, pois, Davi no campo; e, sendo a Festa da Lua Nova, pôs-se o rei à mesa para comer. Assentou-se o rei na sua cadeira, segundo o costume, no lugar junto à parede; Jônatas, defronte dele, e Abner, ao lado de Saul; mas o lugar de Davi estava desocupado. Porém, naquele dia, não disse Saul nada, pois pensava: Aconteceu-lhe alguma coisa, pela qual não está limpo; talvez esteja contaminado. Sucedeu também ao outro dia, o segundo da Festa da Lua Nova, que o lugar de Davi continuava desocupado; disse, pois, Saul a Jônatas, seu filho: Por que não veio a comer o filho de Jessé, nem ontem nem hoje? Respondeu Jônatas a Saul: Davi me pediu, encarecidamente, que o deixasse ir a Belém. Ele me disse: Peço-te que me deixes ir, porque a nossa família tem um sacrifício na cidade, e um de meus irmãos insiste comigo para que eu vá. Se, pois, agora, achei mercê aos teus olhos, peço-te que me deixes partir, para que veja meus irmãos. Por isso, não veio à mesa do rei. Então, se acendeu a ira de Saul contra Jônatas, e disse-lhe: Filho de mulher perversa e rebelde; não sei eu que elegeste o filho de Jessé, para vergonha tua e para vergonha do recato de tua mãe? Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que manda buscá-lo, agora, porque deve morrer. Então, respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de ele morrer? Que fez ele? Então, Saul atirou-lhe com a lança para o ferir; com isso entendeu Jônatas que, de fato, seu pai já determinara matar a Davi. Pelo que Jônatas, todo encolerizado, se levantou da mesa e, neste segundo dia da Festa da Lua Nova, não comeu pão, pois ficara muito sentido por causa de Davi, a quem seu pai havia ultrajado.”
No dia seguinte Jônatas se senta à mesa com seu pai e outras pessoas, como sempre faz. O rei Saul se senta de “costas para a parede” (verso 25), o que lhe dá grande segurança (deste jeito, ninguém pode apunhalar ou atirar em alguém pelas costas). Jônatas senta-se em frente a ele e Abner ao lado do rei. Todo mundo parece estar sentado no lugar de costume. Evidentemente, o lugar de Davi à mesa está vazio. Saul não diz nada. Ele pensa consigo mesmo que Davi, de alguma forma, está impuro e não possa participar da refeição.
No outro dia o lugar de Davi ainda está vazio. Tentando parecer casual, Saul pergunta a Jônatas por que “o filho de Jessé” não aparece há dois dias. Jônatas dá a Saul a desculpa que ele e Davi ensaiaram. Davi, responde Jônatas, pediu permissão a ele para se ausentar, a fim de que pudesse celebrar com sua família em Belém. O irmão de Davi o pressionou e ele pediu permissão a Jônatas para se ausentar, e Jônatas concedeu. Simples - sem grandes problemas.
Mas, com toda certeza, é um problema para Saul! Ele fica furioso, e sua fúria se concentra em Jônatas. É tudo culpa de Jônatas, Saul conclui. Ele chama seu próprio filho dos nomes mais ofensivos. Todas as acusações de Saul são, em essência, verdadeiras e baseadas na aliança que Jônatas e Davi fizeram. Jônatas é o primogênito de Saul, o herdeiro do trono. Jônatas está jogando tudo isto fora por prometer amor e lealdade a Davi. Se Davi viver, o trono será seu e não de Jônatas. Por isso, Saul ordena que Jônatas traga Davi para que seja morto.
As razões de Saul são interesseiras e de modo algum piedosas. Saul não dá importância ao fato de que Deus indicou através de Samuel que seu reino seria tirado dele (13:13-14; 15:22-23). Ele despreza o fato de Samuel ter ungido Davi como o próximo rei de Israel (16:13). Matar Davi será matar o ungido de Deus. Ainda que Davi não faça isto a ele, Saul com toda certeza pretende matá-lo. Jônatas pressiona seu pai a pensar em termos de justiça bíblica. Se Davi vai ser morto, por cometer qual pecado deve ser executado? Qual pecado seu merece a pena de morte? Se não existe razão nas Escrituras para matá-lo (quer dizer, na lei de Moisés), então Saul é o único que está pecando, não Davi.
Saul agora é realmente perverso. Ele pega sua lança, que está sempre ao seu lado, e a atira em seu próprio filho, Jônatas. Saul atira a lança, e Jônatas entende. Ele não acerta. Felizmente Saul não melhorou sua pontaria. Não há mais dúvidas na cabeça de Jônatas. Agora há dois lugares vazios na mesa, o de Davi e o de Jônatas. Que conveniente! Jônatas está profundamente pesaroso. Seu pesar, você notará, não é devido à humilhação que seu pai lhe impôs à mesa do jantar, mas devido à maneira como seu pai desonrou Davi (verso 34). O tempo todo Davi estava certo, absolutamente certo. Saul realmente pretende matá-lo, e também matará qualquer um que tente pará-lo.

Uma Despedida Triste
(20:35-42)

“Na manhã seguinte, saiu Jônatas ao campo, no tempo ajustado com Davi, e levou consigo um rapaz. Então, disse ao seu rapaz: Corre a buscar as flechas que eu atirar. Este correu, e ele atirou uma flecha, que fez passar além do rapaz. Chegando o rapaz ao lugar da flecha que Jônatas havia atirado, gritou Jônatas atrás dele e disse: Não está a flecha mais para lá de ti? Tornou Jônatas a gritar: Apressa-te, não te demores. O rapaz de Jônatas apanhou as flechas e voltou ao seu senhor. O rapaz não entendeu coisa alguma; só Jônatas e Davi sabiam deste ajuste. Então, Jônatas deu as suas armas ao rapaz que o acompanhava e disse-lhe: Anda, leva-as à cidade. Indo-se o rapaz, levantou-se Davi do lado do sul e prostrou-se rosto em terra três vezes; e beijaram-se um ao outro e choraram juntos; Davi, porém, muito mais. Disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz, porquanto juramos ambos em nome do SENHOR, dizendo: O SENHOR seja para sempre entre mim e ti e entre a minha descendência e a tua.”
Agora é hora de Jônatas realizar seu plano. Ele precisa dizer a Davi que ele estava certo, que Saul realmente pretende matá-lo. Como combinado, Jônatas vai ao campo onde sabe que Davi está escondido e observando. Ele manda seu jovem servo ir pegar suas flechas. Ele atira a primeira flecha além de onde está o jovem, e então grita que ela está adiante dele. Davi agora sabe. Saul está tentando matá-lo. Ele precisa escapar tão rápido quanto possível. Quando o jovem traz a flecha de volta, Jônatas o manda retornar à cidade.
Se o plano é que Davi escape despercebido pela floresta, ele não é executado. Os dois homens sabem que daí em diante suas vidas jamais serão as mesmas. Talvez não se vejam novamente, e se o fizerem, será em segredo, e por pouco tempo. Assim, Davi sai do esconderijo e se aproxima de Jônatas e lhe dá um doloroso adeus. Os dois se beijam e choram, Davi mais do que Jônatas. Esta vai ser uma grande perda para ele, e ele sabe disso. Quando se separam, Jônatas fala sobre a aliança que fez com Davi e sua descendência e reafirma seu compromisso em mantê-la. Davi se levanta e parte, e Jônatas retorna à cidade. As coisas jamais serão as mesmas novamente, e ambos sabem disso.

Conclusão

Neste capítulo podemos perceber um ponto muito importante no que se refere ao relacionamento de Davi com Saul e com Jônatas. Antigamente, Davi fugia da presença de Saul, mas isto era sempre temporário. Agora, é permanente. Davi não se sentará à mesa de Saul outra vez, não tocará sua harpa para acalmar o espírito atribulado do rei outra vez, não lutará por Saul no exército israelita outra vez. Davi se tornará um fugitivo que estará constantemente fugindo de Saul, que procura matá-lo. Por isso, a amizade que Davi gozou com Jônatas também não será a mesma outra vez. E assim, Davi e Jônatas dizem este triste adeus de nosso texto. Eles se encontrarão novamente, mas não será com freqüência, ou por muito tempo.
Uma palavra resume todo este capítulo, e essa palavra é aliança. Davi foge para Jônatas, num momento de puro desespero, porque eles têm um relacionamento pactual que garante a Davi o amor e o apoio de Jônatas. Esta aliança de mútuo amor e boa vontade será a razão para Jônatas levar Davi tão a sério, que se disporá a realizar o teste proposto por ele. Também é a razão pela qual Jônatas toma essas elaboradas precauções de segurança (sair para o campo, comunicando-se com Davi através de um tipo de sinal). Esta aliança é realmente elucidada e estendida em nosso texto. O que, originalmente, era uma aliança entre dois homens, agora se torna uma aliança entre duas famílias. O que era uma aliança geral, vaga, feita na época em que não havia animosidade da parte de Saul contra Davi, agora é elucidada para cuidar de sua hostilidade e de seus intentos violentos contra ele. A aliança entre Jônatas e Davi também é o ponto forte da fúria de Saul contra ambos, Davi e Jônatas. A aliança que une estes dois homens e suas famílias provocou a ira de Saul contra Davi e contra seu filho, Jônatas. Saul não poderia se opor a um sem se opor ao outro.
Esta aliança é o fundamento e a diretriz do relacionamento entre Davi e Jônatas. Ela dá a ambos a sensação de segurança e expressa a submissão e a servidão de um ao outro. Este é um assunto de tal importância que devemos fazer uma pausa para refletir sobre ele. Primeiramente, vamos discutir esta aliança como sendo relevante aos nossos relacionamentos com as outras pessoas. E depois concluiremos explorando a maneira pela qual uma “aliança” determina o nosso relacionamento com Deus.

Uma Aliança Determina Nosso Relacionamento com As Outras Pessoas

Mesmo no mundo em que vivemos somos governados com fundamento numa aliança que os homens fazem entre si. A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi escrita, em parte, porque o povo da nação sentia que a Inglaterra quebrara a aliança com aqueles que eram governados por ela. Nossa Constituição é um tipo de aliança, que nos une como nação. Seja escrito ou oral, implícito ou expresso, o governo é estabelecido com base numa aliança feita por homens.
Creio que o casamento é uma das mais importantes alianças que um homem pode fazer com uma mulher. Ainda é comum para algumas pessoas que vivem juntas sem serem casadas, dizer: “Amamos um ao outro e não precisamos de um pedaço de papel para nos manter juntos.” Nosso texto deixa claro que uma aliança é a conseqüência natural do amor, uma expressão do amor. Davi e Jônatas fizeram uma aliança porque eles se amavam. Em suas mentes, teria sido inconcebível não fazerem uma aliança. Por que dois homens, que se amam como irmãos, não estariam dispostos a assumir compromissos que eles juram manter para sempre?
Uma aliança é prova de amor. Uma aliança é um acordo mútuo sobre a definição de como o amor será refletido num relacionamento. Acho que também é certo dizer que um relacionamento pactual se desenvolve. Quando o ciúme de Saul se torna evidente, tanto Davi como Jônatas modificam (ou elucidam) sua aliança para que as novas circunstâncias sejam levadas em conta. Mas o compromisso que têm um com o outro não diminui por causa dos tempos difíceis que sobrevêm sobre seu relacionamento; os tempos difíceis fazem com que os dois se comprometam ainda mais um com o outro. A mesma coisa se aplica aos votos do casamento. Quando um homem e uma mulher se juntam para se tornar marido e mulher, eles fazem votos que são, na realidade, a definição da aliança que está sendo feita. Esta aliança não deve ser quebrada. Esta aliança é o fundamento e o esteio quando os problemas chegam, mesmo quando o amor parece faltar. Uma aliança dá ao casamento a estabilidade que os sentimentos românticos não podem dar, porque não são constantes.
Para todos os crentes em Cristo não há somente uma aliança individual entre eles e Jesus Cristo, há também um relacionamento pactual entre todos os crentes. Nós formamos uma comunidade pactual, unidos pela aliança. Repare como o profeta Malaquias repreende os antigos israelitas por falharem em manter suas alianças:
“Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de nossos pais? Judá tem sido desleal, e abominação se tem cometido em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se casou com adoradora de deus estranho. O SENHOR eliminará das tendas de Jacó o homem que fizer tal, seja quem for, e o que apresenta ofertas ao SENHOR dos Exércitos. Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta, nem a aceita com prazer da vossa mão. E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. Não fez o SENHOR um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis.” (Ml. 2:10-16)

Uma Aliança Determina Nosso Relacionamento com Deus

Aquilo que eu disse sobre as alianças determinarem os relacionamentos entre os homens é conseqüência natural de uma verdade mais elevada: Deus determina o relacionamento do homem Consigo mesmo por meio de uma aliança. Quando Deus destruiu toda a raça humana por causa de seu pecado, Ele estabeleceu uma aliança com Noé e seus descendentes. Quando Deus passou a relacionar-se com Abrão (antes dele ser chamado Abraão), Ele o fez por meio de uma aliança, a Aliança Abraâmica (Gn. 12:1-3, etc.). Quando Deus libertou o povo de Israel da escravidão do Egito, Ele passou a relacionar-se com eles, e este relacionamento foi governado pela Aliança Mosaica. As ações de Deus em Israel no Antigo Testamento podem ser vistas como o cumprimento dessa aliança. Deus agiu de acordo com Sua aliança.
Todos os tratos de Deus com os homens podem ser vistos como o cumprimento de Sua aliança com eles. Mas, enquanto Deus sempre mantém os termos de Sua aliança, o homem consistentemente tem demonstrado que é um transgressor dessa aliança. Se nossa salvação dependesse de guardarmos a aliança de Deus, jamais seríamos perdoados de nossos pecados e jamais faríamos parte de Seu Reino. Deus sabia que, apesar dos homens terem prometido guardar a aliança mosaica, eles jamais o fariam:
“Ouvindo, pois, o SENHOR as vossas palavras, quando me faláveis a mim, o SENHOR me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, as quais te disseram; em tudo falaram eles bem. Quem dera que eles tivessem tal coração, que me temessem e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!” (Dt. 5:28-29)
Tempos depois na história de Israel, quando Josué disse ao povo suas palavras de despedida, uma vez mais eles prometerem guardar esta aliança (mosaica). Josué os conhecia muito melhor:
“Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao SENHOR, porquanto é Deus santo, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. Se deixardes o SENHOR e servirdes a deuses estranhos, então, se voltará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito bem. Então, disse o povo a Josué: Não; antes, serviremos ao SENHOR. Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o SENHOR para o servir. E disseram: Nós o somos. Agora, pois, deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós e inclinai o coração ao SENHOR, Deus de Israel. Disse o povo a Josué: Ao SENHOR, nosso Deus, serviremos e obedeceremos à sua voz. Assim, naquele dia, fez Josué aliança com o povo e lha pôs por estatuto e direito em Siquém.” (Js. 24:19-25)
Havia apenas uma solução. Precisava haver uma salvação que não dependesse da perfeição e do desempenho do homem. Precisava ser uma salvação que dependesse da perfeição e do desempenho de Deus. E, assim, no Velho Testamento, Deus começou a falar da “nova aliança” que faria com os homens, a qual resultaria na salvação eterna:
“Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.” (Jr. 31:31-34)
Esta “nova aliança” foi cumprida pelo Messias prometido, o Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo.
“E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” (Lc. 22:19-20)
“E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória. Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente.” (II Co. 3:4-11)
“Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.” (Hb. 9:11-15)
Tudo se reduz a isto. Deus sempre se relacionou com os homens com base numa aliança. Em todos os casos os homens falharam em guardar a aliança de Deus, embora Deus tenha fielmente mantido sua aliança e suas promessas. A fim de salvar os homens de seus pecados e lhes dar acesso a Seu reino, Deus substituiu a(s) antiga(s) aliança(s) por uma nova e melhor. Esta aliança não depende do nosso desempenho, mas do desempenho de Deus. Deus enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para viver um vida sem pecado, para cumprir perfeitamente a antiga aliança mosaica. E depois, quando morreu na cruz do Calvário, Ele suportou a pena pelos pecados dos homens. Quando Ele ressurgiu da morte, demonstrou a satisfação de Deus e Sua (de Cristo) Justiça. Pela morte, funeral e ressurreição de Cristo Deus deu aos homens uma nova aliança, segundo a qual pôde ser garantido aos homens o perdão dos pecados e a vida eterna. Para que sejamos salvos, precisamos apenas abraçar esta aliança como nossa única esperança e meio de salvação. Esta aliança foi conquistada de uma vez por todas. Ela não pode ser deixada ou anulada. Precisa apenas ser abraçada. Pelo reconhecimento de nossa incapacidade de agradar a Deus pelos nossos próprios esforços, e por confiar na obra de Cristo feita em nosso favor, fazemos parte desta nova aliança e de todos os seus benefícios. Você já faz parte desta aliança? Eu o incentivo a fazer isto hoje. Que grandioso Deus nós temos, que nos oferece este relacionamento pactual com Ele.

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